A duplicação da Avenida Sinclair Sambatti, também conhecida como Contorno Sul de Maringá, um atalho que liga a PR-317 com a BR-376, que outrora passava fora da área urbana, vai custar R$ 400 milhões e terá a pista construída em concreto. A obra, que será bancada pelo governo estadual por meio de um convênio com a Prefeitura de Maringá.
O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Júnior (PSD) vai fazer o anúncio oficial em agosto, porém a agência de notícias do governo publicou nesta terça-feira em seu portal alguns detalhes da obra. Há poucos meses, quando de inauguração da Compagas em Maringá, Ratinho adiantou que o Estado bancaria a obra.
Utilizada tanto por carros baixos, motos, bicicletas e, principalmente, caminhões, o Contorno Sul se tornou uma das vias mais perigosas de Maringá. Só nestes primeiros seis meses de 2025 já registrou 90 acidentes e 8 pessoas morreram em acidentes.
O trecho de 12 quilômetros, com pista simples, sem acostamento e sem obras de drenagem foi construído 20 anos atrás fora da área urbana, mas com o tempo foram abertos loteamentos no lado sul do contorno e assim ele se tornou verdadeiramente urbano, passando a ser considerado avenida, porém nunca tratado como tal. Por falta de rede de escoamento de águas pluviais, a rodovia é constantemente esburacada pelas enxurradas.
A duplicação é uma obra aguardada desde a construção da pista atual, há 20 anos, tanto pela população quanto pelo setor produtivo.
“Vamos dar à cidade um contorno moderno, durável, eficiente e seguro, tanto para os moradores que fazem este trajeto diariamente para trabalhar, quanto para os motoristas que passam por ali para escoar a produção da região”, afirmou Ratinho Junior.
“A obra também vai resolver um dos piores problemas de trânsito entre Sarandi e Maringá, na rotatória da entrada da cidade”.

O projeto, doado pela Associação Comercial, prevê duplicação de aproximadamente 12 quilômetros de extensão, com viadutos e passarelas ao longo do trajeto. Ao longo do trajeto, o projeto os seguintes acessos:
- Avenida Pioneiro Maurício Mariani
- Avenida Carlos Correa Borges
- Avenida Joaquim Duarte Moleirinho
- Avenida Guedner
- Avenida Carmen Miranda e
- Rua Mário José de F. Ferraz.
O trecho será duplicado em concreto, que é um pavimento mais adequado para vias com trânsito pesado, dentro de um programa do Estado que já contempla 500 quilômetros de rodovias. O pavimento rígido tem maior resistência ao desgaste causado pela circulação constante de veículos de carga, com o dobro da durabilidade do asfalto.
O concreto também apresenta custo de manutenção significativamente mais baixo em comparação às pistas de asfalto, fazendo com que a obra seja mais viável economicamente no longo prazo.
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