“Eleonora e a corrida pelo fim” hoje com entrada franca no Teatro Barracão de Maringá

O espetáculo dirigido por Douglas Kodi é baseado em animações japonesas

eleonora ou a corrida pelo fim

Foto: Renato Domingos

O espetáculo “Eleonora ou A corrida pelo fim”, viabilizado por meio do Prêmio Aniceto Matti, será apresentado no Teatro Barracão, de Maringá, nesta terça-feira, 8, com novas sessões na quarta e quinta-feira. Nos dias 16, 17 e 18 a peça também acontece no Espaço Solagasta, sempre com entrada gratuita.

Com direção de Douglas Kodi, estão em cena os atores Elton Bittencourt, Kênia Bergo, Mateus Moscheta, Thayse Mochi, o elenco de apoio Lucas Zago e Vinícius de Brito e os músicos Caio Henrique Alves e Gabriel Camargo, além do próprio Kodi, que também assina a dramaturgia ao lado de Ângela Stadler e Caroline Marzani.

Inspirado em animações japonesas como Boku No Hero, Dragon Ball, One Piece e Naruto, e no universo fantástico da magia, o espetáculo busca o público infanto-juvenil. “Se pensa muito teatro para infância e, obviamente, no teatro para adultos e eis que fica um vazio dos 12 até os 18 anos de idade”, comenta Kodi, um grande leitor de mangás e fã de animes do estilo shounen.

A história se passa em um universo pós-apocalíptico em que toda a natureza foi destruída pelo Imperador e sua Guarda Imperial. No meio dessa Terra de guerras e cinzas, existe um local pacífico chamado de Vale de Prata, onde mora a grande maga do vento, Amana, e sua discípula Eleonora. A jovem guerreira recebe a missão de levar o último livro da humanidade até a Biblioteca da Ilha do Vento, pois este livro é capaz de alterar o passado de quem o utiliza. Nessa jornada repleta de magia, de luz e de sombra, Eleonora terá que enfrentar diversos perigos, contar com ajudas inesperadas e fugir de uma das capitãs do Imperador, a cruel Baronesa, para encontrar a coragem em seu coração e levar o objeto mágico até a Ilha do Vento.

“Eleonora traz a mensagem de que sempre estaremos vivos e sempre manteremos as pessoas que partiram vivas, desde que a história daqueles que passaram seja lembrada, contada e recontada”, explica o diretor e dramaturgo.

O espetáculo é baseado em animações japonesas Foto: Renato Domingos

As oito apresentações integram um projeto aprovado na Lei Municipal de Maringá n.º 11200/2020, que também oferecerá três oficinas e três contações de histórias em escolas. A oficina de “Iniciação teatral por meio da literatura”, que será ministrada para pessoas entre 12 e 18 anos por Kênia Bergo no dia 12/11, das 14h às 17h, no Espaço Solagasta, está com inscrições abertas. Kodi ministra a oficina “O ator como atleta da imaginação” no dia 20/11. Todas as informações são divulgadas no instagram @teatrodoalvorecer

 

Kodi e o Teatro do Alvorecer

O Teatro do Alvorecer foi fundado pelo ator e diretor Douglas Kodi. Formado na Licenciatura em Teatro na Universidade Estadual de Maringá (UEM), é mestre e doutorando em teatro pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), tendo como principal objeto de pesquisa a atuação e a dramaturgia que podem ser desenvolvidos a partir de práticas da Commedia dell’arte e desembocar em modos de criação contemporâneos.

Kodi trabalhou por seis anos como ator e assistente do diretor Italiano Roberto Innocente no grupo Arte da Comédia, de Curitiba, realizando diversos espetáculos de rua e de máscara e ministrando oficinas de Commedia dell’arte.

Entre os espetáculos realizados estão “Diga que Shakespeare chegou primeiro”, “A Loucura de Isabella”, “A Comédia da Panela”, “Aconteceu no Brasil Enquanto o ônibus não vem” e “As espertezas de Arlequim”. O mais recente espetáculo, que marca o início do trabalho como ator-autor-diretor e inaugura alguns dos princípios de criação do Teatro do Alvorecer foi “O Soldado, a Tigresa e uma outra história”, que recentemente cumpriu temporada em Maringá.

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