Eliana Palma se torna Cidadã Benemérita da cidade que viu nascer e ajudou a construir

Nascida no Estado do Espírito Santo, a pioneira mora em Maringá há 70 anos

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Maria Eliana Palma recebe na Câmara homenagem da cidade que teve sua participação em diferentes áreas Foto: Arquivo

A professora, empresária e escritora Eliana Palma, fundadora e atual presidente da Academia de Letras de Maringá, será homenageada na noite desta quinta-feira, 21, quando recebe na Câmara Municipal o título de Cidadã Benemérita de Maringá.

A sessão solene começa às 19 horas e é aberta ao público. A honraria foi proposta pelos vereadores Alex Chaves (MDB), Onivaldo Barris (União Brasil) e Altamir Antonio dos Santos, o Altamir da Lotérica (Podemos) em maio do ano passado e aprovada por unanimidade.

De família pioneira, Maria Eliana Palma chegou a Maringá em 1953, ano que a cidde elegeu o primeiro prefeito e vereadores, cresceu, estudou, formou-se em Letras nos primeiros anos da Universidade Estadual de Maringá (UEM), foi apresentadora de programas sobre saúde em emissoras de rádio locais, duas vezes presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer, tudo sem deixar a vida de empresária ao lado do marido, Divanir Bras Palma, que foi migrando aos poucos do mundo da publicidade e propaganda para a construção civil.

Também nunca deixou de lado sua ligação com a Educação e menos ainda com a literatura. Poeta e escritora, tem seis livros publicados e exerceu papel fundamental na publicação das primeiras coletânias de trovadores e escritores de Maringá, geralmente organizadas pelo escritor pioneiro A. A. de Assis. Eliana e o marido eram os responsáveis por levantar patrocínios para as publicações.

Essa ligação com as Letras levou Eliana Palma a participar do grupo de escritores maringaenses que, há 26 anos, fundou a Academia de Letras de Maringá e hoje é sua presidente.

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