Encontro nesta sexta-feira lembra os quatro anos da morte de Magó, bailarina vítima de feminicídio

Encontro nesta sexta-feira lembra os quatro anos da morte de Magó

Maria Glória, a Magó, construiu uma história de paixão pela dança Foto: Arquivo da família

Nesta quinta-feira, 25, completaram-se quatro anos que a bailarina Maria Glória Poltronieri Borges, a Magó, foi vítima de violência sexual e assassinada em uma chácara na zona rural de Mandaguari, onde tinha ido acampar. Ela tinha 25 anos e foi encontrada morta no dia 26. Nesta sexta-feira, amigos, admiradores e outras pessoas se reunirão a partir das 9 horas no Teatro Reviver para falar sobre violência contra a mulher e feminicídio, além de lembrar a vida da garota que fez história na dança.

Os organizadores escolheram o Teatro Reviver, em frente ao Cemitério Municipal, para a manifestação por ser um local relacionado à dança e que hoje tem o nome de Magó. Em seu redor, na Praça Todos os Santos, artistas plásticos construíram instalações em homenagem à bailarina.

Apesar de ter morrido ainda bastante jovem, Magó era muito conhecida e querida em Maringá. Ela vem de uma família de pioneiros com muitas pessoas de destaque na sociedade maringaense e era filha da bailarina Daísa Poltronieri, proprietária de uma conhecida academia de danças, e do publicitário Maurício Borges, morto em agosto de 2022 após envolver-se em acidente rodoviário, também em Mandaguari.

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