A Prefeitura de Maringá esteve atendendo os casos de danos causados pelo temporal até a madrugada desta quarta-feira. Os trabalhos recomeçaram por volta das 05h30 e os atendimentos estão em andamento. As equipes das secretarias de Limpeza Urbana, de Infraestrutura, de Mobilidade Urbana, Defesa Civil Municipal, Guarda Civil Municipal, Copel e Polícia Militar, trabalham nas ocorrências.

Segundo o diretor da Defesa Civil, Adílson Costa, a região Norte foi a mais afetada. “Ainda estamos recebendo chamados e as ocorrências aumentarão. Estamos trabalhando intensamente para evitar mais prejuízos para a comunidade e comércio”, disse. Os bairros: Jardim Alvorada, Vila Morangueira, Tuiuti, Jardim Quebec, Parque das Palmeiras, Parque das Bandeiras, Jardim América, Parque das Grevíleas, Centro, tiveram bastante prejuízo com o temporal.

Até o começo desta manhã foram registradas 249 chamadas da comunidade, com 119 árvores caídas, 59 galhos grandes caídos, 31 residências atingidas ou danificadas, dez carros atingidos, 41 lonas distribuídas, 30 mil residências sem energia elétrica, diversos postes caídos, fachadas de empresas destruídas, entre outras situações.

Equipes das cidades próximas a Maringá também vieram reforçar os trabalhos e a Copel trabalhou durante a noite toda para restabelecer os pontos que estão sem energia elétrica. A Guarda Civil Municipal informa que está sem os sistemas internos por problemas na internet e trabalha para restabelecer o mais rápido possível, para poder receber os pedidos de apoio para a comunidade.

VOLUME – A Estação Climatológica da UEM registrou 29 milímetros de chuva ontem em Maringá. O acumulado em setembro é de 51,8mm, bem abaixo da média do mês que é de 125mm. Apesar dos danos, a avaliação da Estação Climatológica é de pouco volume de chuva, concentrada em poucas regiões, considerando que agosto choveu pouco.

Contatos para informar casos de árvores e postes caídos, entre outros danos causados pelo temporal: