Estátua de Antenor Sanches é novamente vandalizada

Furtaram uma parte que simboliza um jornal, destaque que lembra as atividades do pioneiro na imprensa

A estátua do pioneiro Antenor Sanches inaugurada no início de setembro do ano passado pela Secretaria da Cultura de Maringá na Praça do Expedicionário, a poucos quarteirões da casa em que o pioneiro morou por cerca de 70 anos, foi vandalizada neste final de semana. Alguém furtou uma parte da escultura que representava um jornal.

Esta é a segunda vez que a escultura sofre ataque de vândalos. Na primeira, dois meses atrás, também foi levado o jornal, símbolo das atividades de Antenor Sanches na imprensa.

A praça em que está a estátua esculpida pelo artista plástico Henrique Hulse, também conhecida como “Praça do Café Cremoso’, não tem vigilância noturna e muitas vezes um coreto ali existente acaba virando moradia de andarilhos. Como a escultura é feita em bronze, o material é cobiçado pelo mesmo tipo de gente que rouba fiação elétrica para trocar por crack ou maconha.

Tão logo a prefeitura foi informada do furto de parte da escultura, a Secretaria de Cultura registrou um boletim de ocorrência e momentos depois o autor foi localizado pela Polícia Civil.

Segundo o secretário Victor Simião, o município vai fazer a recuperação da escultura.

A gestão municipal destaca que reforça a segurança no local com a instalação de uma câmera de monitoramento, que será integrada ao Centro de Controle Integrado (CCI) da Guarda Civil Municipal. Os agentes também realizam rondas constantes na região, que são intensificadas no período noturno e aos fins de semana.

A Prefeitura de Maringá destaca a importância da participação da comunidade no cuidado com as estruturas públicas, que são alvos frequentes de vandalismo e uso indevido. A comunidade também deve denunciar atos de vandalismo para a Guarda Civil Municipal, pelo telefone 153, ou para a Polícia Militar, pelo 190.

Assim era a estátua do pioneiro Antenor Sanches até a semana passada    Foto: PMM

 

Antenor é parte da história de Maringá

O homenageado chegou a Maringá em 1947, mesmo ano em que a Companhia Melhoramentos iniciou a venda de terrenos no ‘Maringá Novo’. Em Maringá ele casou, teve filhos, foi funcionário da prefeitura, editou um pequeno jornal, foi radialista, vereador em diversos mandatos e fundou a Associação dos Pioneiros de Maringá. Foi em seu programa de rádio que surgiu a sugestão para que o epíteto de Maringá fosse “Cidade Canção”. E ele próprio, como vereador, criou a Lei que batizou o epíteto.

 

A foto da estátua após o ataque de vândalos foi cedida por J. C. Cecílio
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