“É impossível falar sobre a construção de Maringá sem citar dom Jaime [Luiz Coelho], figura essencial na história e identidade maringaense”, disse o prefeito Ulisses Maia (PSD) na tarde desta segunda-feira, 25, em evento realizado ao lado da Catedral para homenagear o primeiro bispo da Diocese de Maringá, dom Jaime Luiz Coelho, com uma estátua de bronze em tamanho natural.
Além do prefeito, participaram da homenagem o arcebispo dom frei Severino Clasen, o arcebispo emérito dom Anuar Battisti, padres da Diocese, líderes leigos, o vice-prefeito Edson Scabora e o secretário de Cultura, Victor Simião, que encomendou a escultura ao artista plástico Edgar Duvivier, além de outras autoridades e o público.
“Essa é uma homenagem para eternizá-lo, cada vez mais, em nossas lembranças”,continuou o prefeito. “Esta é uma forma de possibilitar que as pessoas que não o conheceram saibam da relevância que o arcebispo teve e continua tendo para Maringá”.
Durante a inauguração, dom Jaime, que morreu há 11 anos, foi lembrado como uma pessoa à frente de seu tempo, uma pessoa que dotou Maringá das mais importantes entidades filantrópicas da época, para atender crianças, idosos, imigrantes e pessoas que estavam em trânsito ou acabavam chegar a Maringá e não tinham onde se abrigar.
Entre as iniciativas que apresentam dom Jaime como homem de visão de futuro, foram lembradas a criação da primeira instituição de ensino superior da história de Maringá, a Faculdade de Ciências Econômicas, que serviu de embrião para a criação da Universidade Estadual de Maringá, e do jornal Folha do Norte do Paraná, que por muitos anos foi o mais importante órgão da imprensa escrita no noroeste do Estado, além da construção da Catedral Nossa Senhora da Glória, que, com sua aparência totalmente diferente de outros templos religiosos, tornou-se o mais importante e conhecido cartão postal de Maringá.
“Esta homenagem demonstra o compromisso da gestão em preservar a memória de quem construiu Maringá”, disse o secretário de Cultura, Victor Simião. “A entrega da estátua é mais uma ação para perpetuar a memória de Dom Jaime”.
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