A animação “Eu e meu avô Nihonjin”, que celebra a diversidade e o legado da imigração japonesa no Brasil, estreia nesta quinta-feira, 16, nos cinemas de todo o Brasil. Em Maringá, a estreia acontece em sessões a partir das 14 horas nas salas de cinema dos shoppings Catuaí, Avenida e Maringá Park. O filme é baseado no livro “Nihonjin”, do paranaense Oscar Nakasato, vencedor do Prêmio Jabuti de 2012.
“Eu e meu avô Nihonjin” é dirigido por Célia Catunda, produzido pela Pinguim Content e distribuído pela H2O Films. Ele narra a trajetória de Noboru, um garoto descendente de imigrantes japoneses que chegaram ao Brasil no início do século XX. A partir das conversas com o avô, ele começa a desvendar o passado da família e acaba descobrindo a existência de um tio sobre o qual jamais ouvira falar.
A diretora Célia Catunda conta que “quando eu li o livro do Oscar Nakasato, fiquei muito inspirada para fazer um filme de animação sobre essa história. Talvez por ser uma pessoa de São Paulo, ter sempre convivido com muitos amigos descendentes de japoneses e gostar muito da cultura japonesa, tanto a parte artística quanto a culinária e tantas coisas interessantes com as quais convivemos, achei que seria muito interessante colocar isso no filme”.
A diretora diz que algo que lhe chamou a atenção no livro de Nakasato foi a relação entre o neto e o avô, que achou super rica. “A gente tem essa dificuldade geracional e cultural, especialmente no caso dos imigrantes japoneses, por o avô ser muito ligado à sua própria cultura e o neto já ter uma vivência diferente. Achei muito interessante e rico explorar esse momento da relação deles crescendo”, disse Célia Catunda.
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