Estudante que anunciou massacre em colégio de Maringá é péssimo em Português

ameaçou massacre

Texto encontrado em um dos banheiros do Gastão Vidigal

Os ataques em escolas dos Estados Unidos, geralmente com mortes de alunos e professores por atiradores sem causa e sem propósito, começam a ter reflexos no Brasil junto a estudantes de mente vazia.

Nesta quarta-feira, 1º de junho, o Colégio Estadual Dr. Gastão Vidigal, o maior de Maringá, amanheceu com movimentação policial por causa de uma inscrição em um dos banheiros masculinos com o texto “massacre dia 1/0622. Ass. Méliante”, que pode não passar de uma brincadeira de mau gosto, mas que levou a diretoria da escola a adotar as providências necessárias, primeiro acionando a Patrulha Escolar, depois registrando um boletim de ocorrência na Polícia Civil.

Pelo texto, nota-se que o vulgo “Méliante” não é dos melhores na disciplina Português, pois engoliu um “s” na palavra “massacre”, o que foi corrigido depois, possivelmente porque uma segunda pessoa apontou o erro. Além disso, ele colocou acento agudo no “e” de “meliante”, transformando uma palavra corriqueira em proparoxítona.

Na entrada para as aulas do período da manhã nesta quarta-feira, os alunos tiveram as bolsas revistadas na chegada, uma determinação da diretora Valéria Garcia como medida de precaução.

A polícia está investigando o caso e, apesar de a maioria dos estudantes e professores acreditar que trata-se de brincadeira de mau gosto – já que nos Estados Unidos os atiradores não avisam que vão promover um ataque -, uma pequena porcentagem dos alunos não compareceu à aula, acredita-se que por questões de segurança.

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