Grito dos Excluídos em Maringá, nesta quarta-feira, debate as diferentes faces da fome

A mobilização começa às 14 horas no estacionamento ao lado do Terminal Urbano, no centro de Maringá

Grito dos Excluídos

O Grito dos Excluídos acontece em várias cidades brasileiros no feriado do Dia da Independência Foto: Divulgação

Pela 29ª vez, o Grito dos Excluídos e das Excluídas vai às ruas em 25 Estados brasileiros neste feriado de 7 de setembro, com dezenas atos previstos com o tema “Você tem fome e sede de quê?”, que propõe reflexões e ações em busca de alternativas para a dificuldade de acesso aos alimentos e à água.

Em Maringá, o Grito acontece nesta quarta-feira, 6, a partir das 14 horas na praça ao lado do Terminal Urbano, organizado pelo Fórum Popular de Lutas de Maringá e Região, instituição formda por sindicatos e outras entidades.

 

Segundo Sebastião da Silva, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Água e Esgoto de Maringá e Região Noroeste do Paraná (Sindaen), durante a Tenda do Grito dos Excluídos acontece a distribuição de material e um trabalho de conscientização da população sobre direitos que podem estar sendo sonegados ao povo. Às 17 horas, acontece o Ato do Grito dos Excluídos. Durante todo o tempo a Tenda estará recebendo alimentos não perecíveis que serão destinados à Ocupação Dom Elder Câmara, que abriga cerca de 1.200 pessoas em um conjunto de prédios de Paiçandu que estava abandonado fazia mais de 10 anos.

 

 

Você tem fome de quê?

 

A 29ª edição do Grito dos Excluídos grita por

 

Foto: Reprodução

Um pouco da história do Grito

 

A primeira edição do Grito foi às ruas em 1995. A proposta surgiu a partir de atividades da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), com inspiração no tema da Campanha da Fraternidade daquele ano: “Fraternidade e Excluídos”, e o lema “Eras tu, Senhor?”.

As manifestações acontecem anualmente, sempre no dia 7 setembro, como contraponto ao Grito da Independência, que foi proclamado por um representante da família real portuguesa. A ideia é levar para as ruas e praças os gritos silenciados que vêm dos campos, porões e periferias da sociedade.

 

 

Veja também

Sair da versão mobile