A substituição ocorreu nesta segunda-feira (7), devido à transferência da delegada Luana Lopes para Apucarana, ela que estava à frente da delegacia desde 2019. O delegado Rodolfo Vieira era o responsável pela polícia civil em Marialva e a determinação foi da divisão policial do interior.
O fórum maringaense de mulheres disse em nota que repudia a ocupação do cargo por um homem, pois pode inibir as denúncias por parte das vítimas de violência, deste modo pedem a revogação da nomeação do delegado e que o cargo seja ocupado por uma mulher. “Um delegado homem (seja ele quem for) implica diretamente no recuo das mulheres em denunciar, pois, a figura masculina pode se tornar um “gatilho” para as vítimas, ou seja, ser associada ao agressor e inibir a denúncia por parte da vítima”, esclarece.
Ainda de acordo com a nota as delegacias da mulher (DM) foram criadas nos anos 1980 e fazem parte de uma estrutura organizada de combate à violência contra as mulheres. O fato de se ter uma delegada mulher possibilita que a mulher em situação de violência se sinta acolhida para relatar a violência sofrida, seja um estupro, uma agressão, um assédio ou outras formas.
O delegado-chefe da 9ª subdivisão policial de Maringá (SDP), Adão Wagner Loureiro Rodrigues, esclarece em nota que há uma dificuldade de quadro envolvendo a atuação da polícia civil em Maringá e região, pois a realidade é que faltam delegadas.