Problemas com empresas atrasam ainda mais a entrega do Hospital da Criança de Maringá

Ainda falta a habilitação para a licitação, além do projeto para execução do entorno do hospital

Problemas com empresas atrasam ainda mais a entrega do Hospital da Criança de Maringá

Fachada do Hospital da Criança- Foto: Aldemir de Moraes / PMM

A entrega do Hospital da Criança de Maringá que deveria ter sido em 14 meses já está em 39. Um dos motivos para isso ter ocorrido foi devido o esqueleto da obra não ter sido construído no Brasil. Segundo o secretário municipal de gestão de pessoas e gestor do contrato Clovis Melo, não é apenas um pré-fabricado ou um pré-moldado, existe outra série de fatores que impossibilitaram o atraso. “Tem a questão dos trâmites nos Estados Unidos, o desembaraço na alfândega e os containers”, diz.

Outros atrasos comuns devem-se ao período de obra quando tem muita chuva e o atraso no repasse vindo do Governo do Estado do Paraná para o projeto, que demoraram alguns meses. De acordo com Melo, a principal causa é a pandemia que já perdura por 16 meses. “Várias vezes não foi permitido fazer construção civil”, revela.

A Prefeitura de Maringá licitou recentemente o entorno que está na fase de análise dos documentos das duas empresas que apresentam proposta. Conforme o secretário municipal de gestão de pessoas e gestor do contrato Clovis Melo, a expectativa é que assim que der tudo certo na licitação e as empresas serem habilitadas, até dezembro tudo esteja pronto para dar sequência na obra.

Serviços disponibilizados

O Hospital da Criança contará com 120 leitos para crianças acometidas de doenças raras e outras enfermidades. Além disso, o hospital servirá de referência na região, incluindo outros estados, como Mato Grosso do Sul.

Para o secretário municipal de gestão de pessoas e gestor do contrato Clovis Melo, o principal objetivo do hospital vai ser em evitar que crianças doentes, como por exemplo, com câncer, e que não tenham o tratamento em Maringá, tenham que se deslocar até Curitiba. “Isso é um sofrimento muito grande para a criança e para a família”, afirma.

Melo salienta a justificativa pela qual o Hospital da Criança não pode ser transformado em leitos de covid-19. “O hospital tem todas as características relativas a um hospital de criança, não é hospital para tratamento de pacientes adultos acometidos com patologias como doenças infectocontagiosas.”

Secretário municipal de gestão de pessoas e gestor do contrato Clovis Melo concede entrevista para o jornal O Maringá- Divulgação
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