Leci Brandão vem a Maringá mostrar seu samba e sua luta pela igualdade racial

Leci Brandão

Além de cantora e compositora de sucesso, Leci é também uma das vozes representativas das causas negras Foto: Divulgação

Considerada uma das mais importantes artistas do samba, a cantora e compositora Leci Brandão faz show no Teatro Calil Haddad na próxima segunda-feira, 15, na abertura do 13° Festival Afro-brasileiro de Maringá. O espetáculo começa às 20h30 e a entrada será gratuita. Devido às restrições impostas pela necessidade de prevenção à covid-19, o público no auditório será limitado a 500 pessoas.

Quem não conseguir ingresso, pode assistir ao show de Leci pela internet, nas redes sociais da prefeitura de Maringá. No YouTube você pode acompanhar por este LINK

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O Festival Afro-Brasileiro de Maringá é organizado pelo Movimento União e Consciência Negra e vários outros grupos que militam no movimento afro em Maringá, junto com a Secretaria Municipal da Igualdade Racial e Secretaria da Cultura.

Nos últimos anos, se apresentaram no festival, na Vila Olímpica de Maringá, artistas como a cantora Luciana Oliveira, o longevo conjunto Demônios da Garoa e o cantor e compositor Chico César.

Além de uma carreira de sucesso que vem desde o início da década de 1970, Leci Brandão é considerada uma das pessoas que melhor entende o samba, sua história e seus artistas, tendo sido comentarista dos desfiles de escolas de samba do primeiro grupo Carnaval do Rio de Janeiro e de São Paulo na Rede Globo.

Leci Brandão completou 40 anos de carreira artística em 2015 e lançou um novo trabalho, ‘Simples Assim – Leci Brandão’, em 2016. Por este trabalho, foi premiada na categoria melhor cantora de samba na 29º edição do Prêmio da Música Brasileira.

 

Leci Brandão é sucesso também na política

 

Leci Brandão é deputada pelo Partido Comunista do Brasil na Assembleia Legislativa de São Paulo, mas ela está na política a vida inteira, mesmo quando não ocupava cargo algum e nem era filiada a partido.

Sua atuação em favor das pautas relacionadas ao movimento negro também é uma referência, o que a levou a ocupar importantes cargos, como o de conselheira da Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e membro do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher a convite do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, permanecendo nos Conselhos por dois mandatos (2004 a 2008).

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