O público de Maringá aproveitou bem a oficina “A luz na fotografia”, ministrada na noite desta quarta-feira, 6 de novembro, na sala de cinema do Sesc maringaense pelo fotógrafo natural de Joinville (SC) Gabriel Bazt.
Além da atividade, ele comandou uma roda de conversa e montou a exposição “Cidade Plural”. Trata-se de desdobramento do projeto visual de seu livro homônimo lançado há poucos anos e que hoje está esgotado. Ou melhor, é um recorte da obra impressa, conforme diz o próprio fotógrafo à reportagem.
Em relação à oficina e bate-papo, Bazt ficou muito contente com a receptividade da plateia. “Pessoal entusiasta da fotografia. Eu fiz primeiro uma parte teórica sobre luz, intensidade de luz, temperatura de luz, direcionamento de luz. Porque eu acho que a luz é o primeiro pilar da fotografia. Quando a gente domina a luz, consegue fazer fotografias boas”, avalia.
Durante a roda de conversa, conforme o fotógrafo, os presentes fizeram muitas perguntas e se mostraram curiosos pelo projeto.
Já na oficina, Bazt apresentou na primeira parte a teoria. Depois, a prática, com direito a uso de celulares e câmeras. O público gostou tanto que ficou além do horário de término das atividades, para fazer fotos e conversar mais sobre os equipamentos utilizados.
O artista visual catarinense não conhecia a Cidade Canção e se sentiu acolhido, tanto pelo Sesc quanto pela população.
Exposição
Aberta nesta quarta-feira, 6 de novembro, a exposição “Cidade Plural” fica até 31/01/2025 no Sesc Maringá (Av. Duque de Caxias, 1.517 – Zona 7). A visitação é gratuita e sem necessidade de agendamento.
A mostra de Bazt visa ressaltar a diversidade e mostrar a beleza da miscigenação, a abrangência cultural, social, econômica, de gênero, ideológica e étnica de uma comunidade feita de contrastes. Representa um questionamento às narrativas hegemônicas mais tradicionais do sul do país, uma vírgula em tradições impostas à força, pontos de interrogação em discursos de primazia e pioneirismo histórico que não se sustentam mais frente à complexa formação da sociedade contemporânea.
É um recorte muito específico e bastante precário da tentativa de dar uma cara à pluralidade, traduzindo em imagens não só aquilo que a cidade mostra, mas principalmente aquilo que a cidade é.