Doar é se dedicar a uma causa ou a alguém, e não importa se esse alguém for uma ou várias pessoas. Com base em alguns estudos, é possível comprovar aquilo que muitos suspeitavam: ajudar o próximo ou praticar uma doação, deixa as pessoas ainda mais felizes. Pensando neste gesto em Maringá, mais de 800 vestidos foram doados pelo projeto social Dita Vestidos para 73 aldeias indígenas das etnias Xavante e Xingu em Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso. A ação foi operada pelo programa humanitário Mobilidade para todos, em parceria com Rotary Club de Maringá Parque do Ingá.

Em parceria com o Rotary Club de Maringá Parque do Ingá, a doação enbloba cadeiras de rodas. Adesão voluntária conta com 64 pessoas. FOTO-Renata Mestriner Krambeck

A entrega de vários itens de uso pessoal, incluindo cadeiras de rodas foram feitas pelas voluntárias do Dita Vestidos, projeto idealizado por Janete Pupim e desenvolvido a partir de doações de tecidos. “Adotamos como lema, entregar sorrisos em forma de vestidos. Nossa associação viu na iniciativa do Rotary uma oportunidade de levar as roupas aos indígenas uma vez que o acesso a eles é restrito”, conta.

Como destaca Janete, a produção das unidades entregues aos Xavantes e Xingus é resultado do trabalho de muitas mãos, feito com amor. Pelas fotografias produzidas nos locais de distribuição, ela relata ter ficado muito “feliz em ver a alegria dessas meninas”.

Mesmo sem uma estrutura adequada, o Dita Vestidos completou três anos e tem alcançado resultados surpreendentes, fazendo chegar cerca de três mil unidades para crianças carentes na faixa de um a 12 anos de países até do outro lado do Atlântico, como Angola, na costa ocidental da África.

Neste curto tempo de atuação, a associação já fez chegar a produção a locais distantes dos grandes centros urbanos brasileiros, amparando crianças desprovidas de roupas, moradoras inclusive de áreas quilombolas do sertão potiguar, no Rio Grande do Norte.

A experiência de criar o projeto deu tão certo que hoje o Dita Vestidos conta com a adesão voluntária de 64 pessoas. Mesmo com a chegada da pandemia, os planos do projeto não foram interrompidos, principalmente nas doações”.