A Comissão Especial de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural de Maringá aprovou o tombamento da Locomotiva 608, a “Maria Fumaça”, no Parque do Ingá.
A ação, visa preservar como patrimônio da cidade. A máquina foi fabricada no final do século XIX, nos Estados Unidos, na Filadélfia, e está entre as 14 locomotivas a vapores remanescentes no Paraná.
Conduzida pelo maquinista José Mariano, chegou em Maringá no dia 31 de janeiro de 1954 para inaugurar a estação ferroviária do município. De acordo com informações da Secretária Municipal de Cultura, a estação funcionou na cidade durante 37 anos, de 1954 a 1991, e demolida para dar espaço ao projeto de ocupação do Novo Centro. Nesse mesmo momento foi encaminhada ao Parque do Ingá, para ser melhor apreciada pelos maringaenses.
Na época, a operação foi feita em trilhos provisórios, instalados trecho a trecho pelas avenidas Tamandaré e São Paulo, por onde um trator puxou a locomotiva. E foi em razão dessa importância que, a gestão do prefeito Ulisses Maia, atendendo recomendações da Comissão Especial de Preservação do Patrimônio de Maringá, restaurou o Bem Cultural, e oficializa a inscrição no Livro de Tombo de Bens Históricos que registra diferentes facetas da história maringaense.
De acordo com o secretário da secretária de Cultura, Victor Simião, o restauro custou em torno de R$ 100 mil reais. As ações para preservação da locomotiva foram iniciadas em 2019 com a elaboração dos processos licitatórios para o restauro da Maria Fumaça e da estação simbólica que abriga a máquina.
Não houve substituição de peça, apenas a recuperação da cor original, conforme a cor de quanto ela foi construída. A “Maria Fumaça” inspirou o slogan “Histórias que constroem” e a identidade visual utilizada em todos os eventos da programação oficial de 70 anos de fundação do município de Maringá.
