Segundo a assessoria da Prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, o município já capacitou mais de 200 profissionais da saúde para a detecção e diagnóstico precoce da varíola dos macacos (monkeypox). Sendo que na semana passada foram realizados dois treinamentos com a médica infectologista Ana Cristina Medeiros Gurgel e, nesta quinta-feira, 14, a epidemiologista Jussara Titato ministrou a capacitação no Auditório Hélio Moreira.
Nesta semana, Maringá registrou o primeiro caso suspeito da doença. Trata-se de uma mulher, entre 20 e 30 anos, que apresentou sintomas compatíveis com a doença e foi atendida em um hospital privado da cidade. A paciente está estável, em isolamento domiciliar e sendo monitorada pela equipe de saúde. Os exames foram encaminhados para o Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen) e outros dois laboratórios em São Paulo e Santa Catarina para investigação.
A paciente teve contato com um morador de São Paulo, também sintomático. A Secretaria de Saúde reforça que não existe transmissão comunitária do vírus em Maringá.
“A Secretaria de Saúde de Maringá se antecipou e iniciou a capacitação de profissionais da saúde mesmo antes de registrar caso suspeito. Já realizamos três treinamentos para médicos e enfermeiros das redes pública e privada e residentes das instituições de ensino de Maringá, com foco na preparação e resposta a uma possível emergência sanitária”, frisa o secretário de Saúde, Clovis Melo.
Sobre a Monkeypox
- A varíola dos macacos é uma doença viral
- A transmissão entre humanos ocorre principalmente por contato com lesões de pele de pessoas infectadas e por meio de gotículas respiratórias.
- Os sintomas envolvem lesões na pele, febre, dor de cabeça, dores musculares, calafrios e fadiga.
Fonte: PMM