Produtores maringaenses de audiovisual estiveram na quarta-feira (9) no Palácio Iguaçu em Curitiba, para apresentar a proposta de criação de um polo cinematográfico para a Cidade Canção. Os aspectos econômico, social e estético foram as observações apresentadas pela delegação para a execução do projeto.
Segundo José Padilha, idealizador do polo, do ponto de vista econômico a proposta pretende gerar cerca de 10 mil empregos diretos na região, possibilitando o crescimento financeiro. “Todos os dias serão milhares de refeições em pequenos comércios, produtos adquiridos em mercados, a rede hoteleira é impulsionada, inclusive a indústria cinematográfica que supera a indústria farmacêutica e automobilística, acaba fomentando outras indústrias como a do turismo”, declara.
Um exemplo disso foram as produções brasileiras: Hebe, que gerou 1.267 empregos diretos e Bacurau que teve aproximadamente 800. A média de uma produção gira em torno de 1000 pessoas.
O aspecto estético da ideia é criar um laboratório prático de acordo a mais sofisticada e contemporânea teoria do cinema, baseada no livro “Teoria da Semiótica das Paixões”, escrito por Algirdas Greimas e Jacques Fontanille. E que foi aplicado à narrativa de ficção, criado pelo PhD Hermes Leal.
A contrapartida do aspecto social
Jovens maiores de 14 anos, vindos preferencialmente de famílias de baixa renda, receberão gratuitamente formação de cinema em modalidade de contraturno com profissionais qualificados, contribuindo para que milhares de jovens cineastas levem o nome de Maringá, no curto prazo de seis anos, para além das fronteiras.
José Padilha foi acompanhado por outros participantes do projeto: Vital Ben Waisermmam (diretor de comunicação), Anna Janssen (primeira tesoureira), Vagner Valério (diretor de projetos industriais), Vanessa Loppez (primeira secretária) e Maurício Borges (suplente da diretoria).
O deputado doutor Batista (DEM), apoiador do projeto, acredita que os impactos serão sentidos no Estado inteiro, devido à possibilidade de geração de empregos e movimentação da economia.
A superintendente geral da cultura, Luciana Casagrande, também participou da reunião. Ela será o contato direto do governo com a associação.
O governador Ratinho Junior manifestou total apoio ao projeto e nos próximos dias dará sequência ao diálogo, para verificar a melhor maneira de contribuição do governo estadual na concretização do polo cinematográfico.
