Motoristas da TCCC entram em greve na segunda, mas sem piquetes do Sinttromar

transporte coletivo de Maringá pode parar

Garagem da TCCC durante uma greve anterior Foto: Divulgação

A nova semana pode iniciar conturbada em Maringá e cidades da região com o transporte público reduzido porque os motoristas da TCCC entram em greve nas primeiras horas desta segunda-feira, 25. Também os profissionais da Viação Cidade Verde param o trabalho nesta segunda. Em ambas as empresas a paralisação tem duração indeterminada.

A decisão pela paralisação foi tomada durante assembleia da categoria, quando não foi aceita a proposta de reajuste apresentada pela Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC) e Cidade Verde.

Eles decidiram endurecer nas negociações com as empresas após saberem que a prefeitura de Maringá estava disposta a subsidiar parte do valor cobrado na passagem, o que não aconteceria com a Cidade Verde, que não atende a área urbana de Maringá.

Segundo o diretor sindical Emerson Viana, o desconto de R$ 0,45 na passagem viria do recurso do subsídio do Passe do Estudante, que ainda não está sendo usado integralmente e seria antecipado.

De acordo com Viana, os trabalhadores só foram informados sobre o subsídio na terça-feira, em uma reunião com a equipe da prefeitura. “Nós estamos esperando se haverá ou não proposta para os trabalhadores. Até agora não fomos informados oficialmente”.

 

Piquete vale multa ao Sinttromar

 

O Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região/Paraná, em liminar expedida na sexta-feira, define que 60% da frota que atende cada linha esteja atuando nos horários de durante a paralisação. Fora dos horários de pico deve curcular 40% da frota.

Na liminar, o desebargador Célio Horts Waldraff, vice-presidente do TRT da 9ª Região/Paraná, determina que representantes do Sindicato dos Rodoviários de Maringá, o Sinttromar, se abstenham de bloquear a entrada de motoristas nas empresas, bem como a saída de ônibus.

“Suscitantes, bem assim, em caráter preventivo, que se abstenham de ameaçar, turbar ou esbulhar a posse das instalações empresariais do empregador”, diz um trecho da decisão de Waldraff, que determina que o sindicato assegure o distanciamento entre seus diretores e os participantes de eventual greve dos motoristas.

O descumprimento dessas determinações será punido com multa de R$ 20 mil por dia, podendo o valor aumentar em caso de reincidência.

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