A dona de uma casa de repouso de Maringá que foi presa recentemente junto com uma filha dela acusadas de maus-tratos contra os idosos que moravam na casa, será investigada pelo Ministério Público e a Polícia Civil por possível responsabilidade na morte do ativista e advogado Alaor Gregório de Oliveira, ocorrida no dia 12. Além da morte de advogado e de um ancião de 91 anos, pelo menos outras quatro mortes de idosos devem ser investigadas.
Um dos fundadores da Associação União e Consciência Negra de Maringá e ex-assessor Jurídico da Câmara Municipal, o advogado de 77 anos tinha no corpo hematomas que a investigação pretende descobrir se foram causados por maus-tratos na casa de repouso em que vivia desde que foi diagnosticado com mal de Parkinson.
O MP e a polícia já investigavam a morte de outro idoso, Eurico Abreu, de 91 anos, na mesma casa de repouso e há indícios de que outras quatro pessoas também podem ter morrido por terem sido maltratadas na casa em que viviam. Há relatos de funcionários do estabelecimento que apontam que agressões físicas e outras formas de maus tratos eram comuns na casa.