O Instituto Médico Legal (IML) de Maringá está realizando os exames que devem apontar a causa da morte de Sandra Mara Campos Fiori, de 52, que foi encontrada morta nesta terça-feira na Vila Morangueira, depois de passar mais de 24 horas desaparecida. Segundo o delegado Diego Freitas, da Polícia Civil, aparentemente a mulher não sofreu violência, são pequenas as possibilidades de ela ter sido vítima de homicídio e não está descartada a hipótese de suicídio.
Sandra estava no trabalho na manhã desta segunda-feira, na Avenida Dr. Alexandre Rasgulaeff, quando, por volta das 8h30, disse aos colegas de trabalho que ia dar uma saída e já voltava. Deixou seus objetos, inclusive o telefone celular, levando apenas uma sacola com algo dentro.
Durante toda a tarde e noite da segunda-feira, a polícia, familiares e alguns amigos procuraram a mulher que não voltou para o trabalho e nem para casa. Somente nesta segunda-feira ela foi encontrada. Estava morta em um terreno da Vila Morangueira, na região do Parque Alfredo Nyffeler.
Segundo o delegado, a mulher estava sem as calças, porém não aparentava no corpo sinais de violência. A polícia encontrou próximo ao corpo a sacola que ela levava quando deixou o local de trabalho, um frasco do tranquilizante Rivotril e outros comprimidos, possivelmente calmantes, além de um frasco com um granulado escuro, parecido com o veneno para rato conhecido como chumbinho.
Diego Freitas disse que não dá para tirar conclusões com base no que foi encontrado, devendo a morte de Sandra Mara Fiori ser esclarecida pelos exames que serão feitos pelos peritos do IML.