Nova diretoria do Conseg conhece o programa de ressocialização da Colônia Penal de Maringá

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Os conselheiros conheceram as micro-indústrias que funcionam na CPIM com mão de obra de apenados Foto: Deppen

A nova diretoria do Conselho Comunitário de Segurança de Maringá (Conseg), empossada em abril para a gestão 2023/2025, conheceu segunda-feira, 28, o funcionamento da Colônia Penal Industrial de Maringá – Unidade de Progressão (CPIM-UP) e o programa de ressocialização de presos empregado pela Polícia Penal do Paraná.

O novo presidente do Conseg, publicitário Fernando Alves dos Santos, e os demais conselheiros ouviram do coordenador regional do Deppen, Júlio Cesar Franco, que dentro da nova política da Polícia Penal o sistema penitenciário deixa de ser visto apenas como um lugar para manter afastado da sociedade quem cometeu crime para ser um espaço para dar ao preso condições de voltar à sociedade com nova consciência, mais conhecimento e preparado para a vida fora do presídio, geralmente dominando uma profissão que vai lhe garantir autonomia financeira e, acima de tudo, dignidade.

Segundo Franco, na Colônia Penal, por exemplo, o apenado tem trabalho e direito a salário que vai custear suas despesas pessoais, ajudar familiares fora da prisão e ainda formar uma poupança para que tenha recursos para reiniciar a vida ao término da pena.

O diretor-geral da Polícia Penal do Paraná, Osvaldo Messias Machado, destaca a importância da visita para a instituição.

“Ter a atenção de um conselho tão importante quanto o Conseg, que serve como exemplo para o Estado, é extremamente importante para a divulgação do nosso trabalho de ressocialização de pessoas privadas de liberdade, além de auxiliar na captação de ajuda de outras entidades com a missão da Polícia Penal”, explica.

Junto com o coordenador do Deppen e diretores da Colônia Penal, os conselheiros conheceram as instalações e as empresas que funcionam dentro da CPIM com mão de obra de apenados, como é o caso da panificadora que produz pães e confeitos para todo o sistema penitenciário do noroeste do Paraná e várias instituições públicas; uma indústria de artefatos de cimento, recicladora de vidros e outras, além das hortas que produzem alimentos para o próprio complexo penitenciário de Maringá.

O coordenador regional da Polícia Penal, Júlio Cesar Franco, falou aos conselheiros sobre o programa os vários aspectos do programa de ressocialização, principalmente trabalho e estudo Foto: Deppen

O trabalho diário nessas indústrias proporcionam ao apenado a remição da pena. O tempo de permanência na prisão é reduzido em um dia por cada três dias trabalhados. Os presos conseguem remição também por meio do estudo e leitura de livros.

Os novos diretores do Conseg pretendem conhecer o sistema penitenciário para definirem o projeto de trabalho do Conselho para os próximos anos e como a instituição poderá se inserir no projeto de ressocialização que vem obtendo bons resultados. Em breve a direção do Conseg deverá visitar também as demais unidades do complexo de penitenciárias de Maringá.

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