A chapa Rural Raiz, que disputa a direção da Sociedade Rural de Maringá (SRM) como oposição na eleição da próxima terça-feira, 12, tem entre suas propostas acabar com a centralização de poder na entidade, devolver a Rural aos associados com atividades que interessam a todos, e não somente a um pequeno grupo, e promover a ocupação do parque de exposições durante todo o ano, não se limitando mais à Expoingá e à festa junina que foi realizada pelo segundo ano.
Nesta terça-feira, a chapa reuniu a imprensa na casa do candidato a presidente, o pecuarista Henrique Pinto, quando foi explicado que a chapa de oposição surgiu do desejo de associados que não concordam com os rumos que a entidade tomou nos últimos anos e de uma volta às raízes da instituição, que nasceu para unir os produtores e seus familiares.
Segundo a chapa, muitos associados se afastaram da Sociedade Rural nos últimos anos por sentirem que não têm voz na entidade, alguns, inclusive, deixaram cargos que ocupavam na diretoria ou simplesmente deixaram de frequentar o parque e a SRM.
Henrique Pinto saiu candidato à presidência por insistência de outros associados que também almejam mudanças, como é o caso do agropecuarista e médico Daoud Nasser, que já foi vice-presidente da SRM, e do também agropecuarista Carlos Roberto Pupin, ex-prefeito de Maringá. Cada um deles tem mais de 30 anos na entidade.
Segundo Henrique Pinto, a chapa Rural Raiz representa um grupo diverso, com histórias profundas dentro da entidade e novas ideias para o futuro. A chapa propõe uma gestão participativa, técnica e conectada com os verdadeiros interesses do agro e dos associados.
A composição da diretoria é um dos grandes diferenciais da Chapa Rural Raiz. Trata-se de uma equipe composta por 34 nomes, sendo 80% de renovação em relação à gestão anterior — apenas 7 dos membros ocuparam cargos na administração passada. Ou seja, é uma chapa que alia experiência com renovação real e protagonismo de novas vozes.
Os empresários compõem a chapa empregam, juntos, mais de 20 mil pessoas na agroindústria, gerando receitas bilionárias para o setor. São lideranças com visão estratégica e profundo envolvimento com o agronegócio regional. Entre os destaques, estão nomes como os de Paulo Meneguetti, da Usina Santa Terezinha; Ciliomar Tortola (Cilinho), da GTFoods; Paulo Tripoloni, da Construtora Tripoloni; Adriana Agulhon, veterinária e produtora rural; Alexandre Bolfer, da Bolfer Eventos, e demais produtores rurais de renome.
Pet Day, Ferra Mula e Rodeio Pé Vermelho
Henrique Pinto, que frequenta o Parque de Exposição desde que tinha 6 anos de idade e acompanhava a mãe, que vendia ingressos na portaria para ajudar o Lar dos Velhinhos, disse que uma das preocupações é com relação à ocupação do parque. Segundo ele, o parque de exposição é um patrimônio muito grande e deveria ser utilizado durante o ano inteiro, não se limitando aos poucos dias da Expoingá e um fim de semana de festa junina.
Várias idéias estão chegando de associados e de pessoas de fora, como a realização do Rodeio Pé Vermelho, que deverá ter ao mesmo tempo um encontro de harleyros, competição de churrasqueiros, festival de rock e, é claro, rodeio, tudo ao mesmo tempo.
Segundo Pinto, a viabilização do Rodeio Pé Vermelho pode atrair amantes das motos Harley-Davidson de todo o Brasil e de outros países da América do Sul, além de moradores de toda a região e Maringá se tornará referência ao realizar uma das maiores festas do Sul do Brasil.
Outra festa que a Rural Raiz pretende trazer para Maringá é uma versão do Ferra Mula, evento que já tem história em Apucarana e é tida como patrimônio histórico imaterial do município. Trata-se de uma costelada gigantesca que atrai comensais de toda a região.
Os jovens que fazem parte da chapa pensam também na realização do Pet Day, um evento voltado à proteção e bem-estar de animais de estimação.
“Muitos desses eventos são sucesso nos Estados Unidos e em grandes cidades brasileiras, todos já têm versões aqui mesmo na região e fazendo muito sucesso. Várias pessoas que já têm experiência com esses eventos estão dispostas a nos ajudar a fazer o mesmo no parque de exposição”, diz o candidato a presidente da Sociedade Rural.
Segundo ele, além da ocupação do parque, a SRM estará oferecendo festas de alto nível para a cidade e região e ainda arrecadando fundos para entidades filantrópicas.
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