Parada Gay de Maringá começa ao meio-dia deste domingo

Parada LGBT de Maringá

Neste ano, o ato político da comunidade LGBT vira ação de soilidariedade Foto: Arquivo

Caravanas de pelo menos 28 cidades do Paraná e de São Paulo chegaram a Maringá participar da 9ª Parada LGBTQIA+, que começa ao meio-dia deste domingo, 15, no Centro de Convivência Deputado Renato Celidônio, o espaço ao lado da prefeitura. A Parada encerra a Semana Maringaense de LGBTfobia, iniciada segunda-feira, 9.

O evento começa ao meio-dia ao lado da prefeitura e termina no espaço da Feira do Produtor, ao lado do Estádio Willie Davids.

Durante a concentração, acontecerão apresentações musicais, performances de drag queen, DJs e outras manifestações artísticas. As 14 horas o grupo inicia uma parada pela Avenida XV de Novembro, percorrendo as avenidas São Paulo e Prudente de Morais até o estádio, onde acontecem novas manifestações artísticas.

A Parada Gay de Maringá é uma das maiores do Paraná e não foi realizada nos últimos dois anos devido às restrições para evitar a propagação do coronavírus.

 

Espaço para debate com a sociedade

“Desta vez teremos a participação de quase 30 caravanas vindas de todo o Paraná e de algumas cidades do Estado de São Paulo”, disse uma das organizadoras do evento, Margot Jung, presidente da Associação Maringaense LGBTQIA+.

A Semana Maringaense de LBGTfobia foi marcada por palestras e debates todas as noites no auditório do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar), ao lado do campus da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Um dos momentos bastante comentados foi a palestra da pesquisadora Lua Lamberti, mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Educação pela Universidade Estadual de Maringá, primeira travesti mestra pela UEM e que usa a figura da drag queen para discutir uma educação mais receptiva às diferenças.

Segundo Margot Jung, todas as palestras foram proferidas por pessoas bastante conhecedoras da questão LGBT e foram abertas para proporcionar um debate maior com a sociedade. “Toda a sociedde precisa conhecer a realidade do mundo LGBT e conhecendo diminui o preconceito”, afirma.

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