Paraná Faz Ciência é um evento de popularização da ciência, afirma secretário estadual

Secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná Aldo Bona, no Teatro Calil Haddad (Crédito: Cristiano Martinez)

Sede da 4ª edição do Paraná Faz Ciência, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) deu início oficialmente ao evento na noite desta segunda-feira, 7 de outubro, durante evento realizado no Teatro Calil Haddad. Autoridades, reitores/vices de todo o Estado, secretários (estaduais e municipais) e o secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social Inácio Arruda participaram do cerimonial, que teve apresentação da Orquestra de Câmara da UEM.

Segundo o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná Aldo Bona, em conversa com O Maringá e TV UEM, o “Paraná Faz Ciência quer ser um evento, sobretudo, de popularização da ciência”.

Ele explica que o objetivo é fazer com que a sociedade como um todo, mas principalmente os estudantes da educação básica, possam conhecer o processo de fazer ciência a partir daquilo que se produz nas universidades e instituições de ciência e tecnologia do Paraná. “Não são só as sete universidades estaduais. São também as instituições federais, os institutos de pesquisa que temos no estado, públicos privados. Todos convidados a vir a esse grande evento e mostrar o que fazem com o intuito de desmistificar a ciência”.

O desejo de Bona é que todos possam escolher e optar pela carreira científica, além de mostrar soluções tecnológicas e aquilo que as universidades e institutos de pesquisa vêm produzindo.

O secretário explica que a UEM foi escolhida para sediar pela primeira vez o Paraná Faz Ciência pelo consenso entre os reitores das universidades estaduais. “Estamos fazendo uma primeira rodada, dos presenciais. Tivemos duas edições online no período da pandemia, depois tivemos a primeira edição presencial no ano passado na Universidade Estadual de Londrina. Os reitores acharam por bem realizar a segunda edição aqui em Maringá. Acolhemos essa decisão”, acrescentando que existe uma discussão em curso para definir a sede da próxima edição em 2025.

Com exclusividade à reportagem, o reitor da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), Fábio Hernandes, adiantou que a sua instituição vai sediar o evento no ano que vem. “O Paraná Faz Ciência vai para Guarapuava”, referindo-se ao maior município do terceiro planalto paranaense, que fica a menos de 300 km de Maringá.

“Vamos tentar também receber tão bem quanto Maringá está recebendo. No ano que vem a missão é nossa”, acrescentando que a preparação já começa logo após o término da edição de 2024.

Unicentro
A Unicentro é uma das universidades com estandes no Paraná Faz Ciência, cujo maior pavilhão fica no campus sede da UEM. “Mostrando que a gente tem de melhor na nossa universidade, o que a gente tem produzido, a ciência que a gente tem disseminado, e principalmente o quanto a gente tem transformado na nossa região, o nosso Estado”, afirmou Hernandes, destacando a satisfação de estar em Maringá e parabenizando a organização do evento.

Ele fica até esta terça-feira, 8, na Cidade Canção. Mas as atividades da Unicentro seguem até o final do Paraná Faz Ciência 2024, mostrando seus projetos desenvolvidos, 15 cursos e museus.

“O objetivo principal é mostrar o que se desenvolve no nosso estado, quanto se pesquisa ou quanto se produz, o papel das universidades, dos institutos de pesquisa, a inserção das universidades na comunidade. O quanto que as universidades transformam uma comunidade, uma região, um país”, resume.

Pavilhão principal do Paraná Faz Ciência no campus sede da UEM (Crédito: ASC/UEM)

Evento
A Semana Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, evento denominado Paraná Faz Ciência 2024, é realizada no período de 7 a 11 de outubro, no campus sede da UEM, como parte da 21ª Semana Nacional da Ciência e Tecnologia (SNCT 2024).

A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), a Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), a Fundação Araucária (FA) e a UEM.

O encontro deve reunir estudantes, professores, pesquisadores, profissionais de diversas áreas e o público em geral interessado em ciência, cultura, tecnologia e sustentabilidade. A expectativa é que 35 mil pessoas, incluindo 10 mil alunos do ensino fundamental e médio, participem da extensa programação. As atividades englobam debates, palestras, workshops, visitas técnicas, oficinas práticas, mostra de profissões, exposições de projetos científicos e apresentações culturais.

A programação está dividida em seis eixos temáticos: Cultura, Diversidade, Saberes, Inovação e Sustentabilidade; Mostra Interativa de Ciência, Tecnologia e Inovação; Visitas Técnicas; Oficinas; Cultura e Arte; Eventos Acadêmicos.

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