Instituições de Maringá divulgam “Plebiscito Popular Por um Brasil Mais Justo”

Plebiscito Popular Por um Brasil Mais Justo

A mobilização acontece entre os meses de julho e setembro Foto: Júnior Lima/Plebiscito Popular

O Fórum Maringaense de Mulheres, articulação de entidades que atuam na defesa dos direitos das mulheres, é mais uma instituição de Maringá a fazer divulgação do Plebiscito Popular Por um Brasil mais Justo, uma grande consulta popular organizada por movimentos sociais, entidades sindicais, partidos políticos progressistas, coletivos de mulheres, de juventude, artistas e religiosos se reuniram pra discutir temas relevantes para o país como a excessiva jornada de trabalho e, também, sobre o pagamento dos impostos que recai mais sobre a classe trabalhadora.

A mobilização foi aberta na terça-feira, 1º, e até o dia 7 de Setembro, feriado da Independência do Brasil, o povo brasileiro será chamado a opinar sobre temas urgentes que impactam diretamente sua vida.

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No primeiro tema, a jornada 6 x 1, ou seja trabalhar seis dias e descansar apenas um dia, tem sido questionada pelo adoecimento que essa jornada excessiva ocasiona nas pessoas.  A redução da jornada não implica em redução salarial, trata-se de uma forma de contribuir para que as pessoas tenham uma vida com qualidade e dignidade, para além do mundo do trabalho. Algumas propostas apresentam uma escala 5 x 2 (trabalho de cinco dias e com descanso de dois dias).

Por sua vez, o segundo tema tratado lida com a justiça fiscal visto que a classe trabalhadora paga impostos desde o recolhimento nos salários até os impostos embutidos nos produtos que consome.  A proposta do governo Lula de isentar Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5.000 trouxe a realidade dos bilionários que acumulam rendimentos cujos descontos são, proporcionalmente, inferiores aos seus ganhos e muito superiores aos descontos efetuados nos salários de trabalhadores e trabalhadoras. Além disso, os bilionários pagam os mesmos percentuais de impostos sobre produtos e serviços que a classe trabalhadora paga, o que gera, novamente, uma injustiça pela proporção dos rendimentos de cada um.

A partir dessas situações, o plebiscito popular quer saber:

Para saber o que a população brasileira pensa a respeito, o plebiscito popular 2025 foi lançado e está sendo realizado em três fases: a organização, a votação e o encaminhamento do resultado do plebiscito. Na etapa de organização estão sendo criados comitês populares e realizadas plenárias para explicação e conscientização sobre a redução da jornada de trabalho, pelo fim da escala 6 x 1 e pela isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil.

A segunda fase, a votação, acontecerá nos meses de julho, agosto e setembro.

Na terceira fase, o resultado do plebiscito será encaminhado ao Governo Federal, ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal para que estes organismos conheçam os anseios da população brasileira e promovam ações para que a classe trabalhadora tenha uma vida digna e com qualidade, sem adoecimentos. Além disso, o plebiscito possibilita colocar na ordem da vida pública, a necessidade de corrigir uma injustiça fiscal que penaliza as pessoas que recebem menores salários.

Num plebiscito popular, o voto não é obrigatório, no entanto, a participação da população é fundamental para que sejam corrigidas as distorções tanto no tocante à excessiva jornada de trabalho quanto sobre a  injustiça fiscal.

 

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