Atual vice-prefeito e ex-secretário de Aceleração Econômica e Turismo na gestão Ulisses Maia, Scabora quer continuar as melhorias em todos os setores da cidade e aumentar a segurança para a população.
Nascido em Paraíso do Norte/PR, o pré-candidato chegou ainda criança em Maringá quando a cidade tinha apenas cerca de 25 mil pessoas. “Eu vi a cidade se desenvolver, as dificuldades daquela época”. Mais tarde se formou no curso de Engenharia Química da UEM, mas optou por criar o Colégio Ângulo, ficando assim, mais ligado a educação. “A minha vida sempre foi transformar a vida das pessoas por meio da educação”, explica.
Scabora na Política
A trajetória na política começou a sete anos, exercendo na atual gestão a função de vice-prefeito e recentemente deixou a função de secretário de Aceleração Econômica e Turismo, na qual também atuou. Scabora destaca que durante esse período aprendeu um pouco de tudo e as escolhas de quem comanda as secretarias é de suma importância para o bom trabalho de todos. “A pessoa que vai exercer uma secretaria tem que ter um currículo e experiencia pra poder atuar, porque é ele que vai ajudar o prefeito”.
O pré-candidato do partido Movimento Democrático Brasileiro (MDB), salienta que a experiência como vice-prefeito o credencia para ser o prefeito de Maringá, pois segundo ele, o atual prefeito Ulisses Maia lhe dá carta branca para participar dos projetos, inovações e decisões. “Eu me imagino fazendo um pós-doutorado. A experiência de ser vice-prefeito primeiro, me impulsiona para ser um candidato preparado para ser o prefeito de Maringá”.
Principais melhorias
Scabora cita as filas das creches em que, segundo ele, estão praticamente zeradas devido a inovação da gestão. “Pegamos Maringá com mais de 5 mil crianças na fila das creches esperando por uma vaga. No entanto tínhamos um teto muito apertado de gastos que não poderíamos atingir (53%). Então a solução inovadora que se tornou até referência para outras cidades foi comprar vagas junto a escolas particulares”.
O atual vice-prefeito comenta que as crianças estando nas escolas abrem oportunidades para milhares de mães que necessitavam desse tempo para trabalhar e assim gerando renda para suas famílias e consequentemente estimulando a economia da cidade. “A família ganhando mais dinheiro, consome mais, o consumo gera mais arrecadação, então é um circulo virtuoso através que nós tivemos através de compra de vaga privadas”.
Outro grande “problema” que Scabora aponta é a moradia social e as dificuldades que se tinha de fazer enquadramentos dos valores de programas sociais do Governo Federal nos terrenos da cidade. Ele ressalta que Maringá por ter um índice de qualidade de vida alto e muita gente querer morar aqui é um fator que dificulta o quesito moradia social. “O terreno aqui é caro, então os valores dos programas sociais não cabiam no valor do terreno. Em todo o Brasil existem os ‘vazios urbanos’ de particulares. Daí que surgiu a ideia de a prefeitura executar através de lei a permissão para o proprietário construir apartamentos que se enquadrem no programa ‘Minha Casa, Minha Vida’”.
Segundo Scabora, com essa medida já foram entregues quase mil moradias e outras mil estão em construção. A expectativa é que daqui quatro anos, praticamente zere a fila de pessoas que buscam moradia social na cidade de Maringá.