Sabe a chaminé da antiga Sanbra, em Maringá? É parte da paisagem urbana da cidade. O local guarda história e memória da indústria local. Inclusive, já foi tema de vídeo do projeto “Maringá Histórica”.
A novidade é que a Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Cultura, decretou o tombamento dessa chaminé. O decreto 385/2024, assinado pelo prefeito Ulisses Maia, foi publicado em Diário Oficial na segunda-feira, 11 de março.
O que isso significa? A chaminé agora faz parte da lista dos mais de 20 itens do patrimônio histórico tombados e preservados pelo município.
A preservação do elemento “chaminé”, pelo emprego do tombamento, é uma forma de perpetuar registros de um ciclo industrial brasileiro, paranaense e de Maringá.
Instituída no início dos anos de 1960, a Sanbra delineou e integrou a história econômica e territorial de Maringá, ocupando um lugar de destaque no processamento de culturas agrícolas, bem como no processo de constituição da paisagem urbana local.
Para o tombamento da chaminé, conforme informações, foram realizados diversos estudos sob a coordenação da Gerência de Patrimônio Histórico da Secretaria de Cultura e da Comissão Especial de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (Cepphac). Conforme o decreto, qualquer alteração na paisagem deverá ser comunicada ao município.
Bens tombados
Ao todo, Maringá tem cerca de 20 bens tombados e registrados. Desde 2021, foram realizados oito tombamentos, aumentando a preservação da história da cidade. Confira a lista abaixo:
Monumento ao Desbravador – 2021;
Instituto de Educação – 2021;
Livro Terra Crua – 2021;
Complexo Sanepar (Caixa d′água, Casa de Máquinas e Laboratório) 2022;
Casa Prefeito Inocente Villanova Jr – 2023;
Livro Robson – 2023;
Casa Padre Emílio Scherer – 2023;
Chaminé da Sanbra – 2023.
Bens registrados:
Folguedo Bumba-meu-Boi – 2021.