Uma engenheira Ambiental de 25 anos, formada há apenas um ano, e um morador de rua até então não identificado são as duas primeiras vítimas fatais do trânsito de Maringá em 2025, ambas por atropelamento e que morreram no mesmo dia.
Dávilen Dias Silva foi atropelada por um ônibus do transporte coletivo urbano na manhã de terça-feira, 14, na Avenida Morangueira. Ela cruzou a avenida fora da faixa de pedestre, passando por entre carros que estavam parados em um congestionamento, e, ao cruzar a faixa exclusiva para ônibus, foi atropelada.
O motorista do ônibus nem percebeu o acidente, tendo sido alertado por passageiros e por pessoas que presenciaram o atropelamento.
Mesmo com muitas fraturas, Dávilen estava consciente no momento em que foi socorrida pelo Samu e encaminhada para um hospital. Mas, sua situação piorou muito no decorrer do dia e ela veio a óbito na madrugada de quarta-feira.
A outra vítima do trânsito maringaense morreu no mesmo dia, também no hospital. Era um homem negro, de cerca de 40 anos, que vivia nas ruas do bairro Santa Felicidade, na zona sul de Maringá. As autoridades ainda não conseguiram a identificação dele.
O homem estava atravessando a Avenida Cerro Azul, na lateral do Santa Felicidade, quando foi atropelado na manhã de quarta-feira. Encaminhado para um hospital, o homem não resistiu aos ferimentos e veio a óbito à noite.
Dávilen Dias Silva, natural de Mundo Novo (MS), morou vários anos em Umuarama, onde cursou Engenharia Ambiental no campus da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Há um ano, quando concluiu o curso, transferiu residência para Maringá para trabalhar.
O corpo da jovem engenheira foi trasladado para Mundo Novo, no Mato Grosso do Sul, onde ela nasceu e residem seus familiares. O sepultamento será nesta quinta-feira.
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