O Procon de Maringá confirmou nesta quarta-feira, 19, que vai notificar 15 postos de combustíveis da cidade sobre reajuste de preços. Os estabelecimentos deverão apresentar as notas fiscais de entrada dos produtos, o Livro de Movimentação de Combustíveis (LMC) e uma justificativa para o aumento que foi constatado pelo órgão de defesa do consumidor em vistoria realizada nesta segunda-feira, 17.
A notificação é embasada na comparação de preços da pesquisa realizada em 19 de setembro com o levantamento desta semana, que registrou valores mais altos sem que haja um anúncio oficial de reajuste pelo Governo Federal. Há uma diferença de até 8,37% no valor do Etanol, por exemplo, sendo R$ 3,61 o preço do litro na pesquisa de setembro e de R$ 3,92 no levantamento feito nesta semana.
“Os estabelecimentos notificados têm até dez dias para apresentarem suas defesas com a justificativa do aumento. Caso não respondam, o Procon poderá aplicar sanções, como multas”, explica a coordenadora do Procon, Patrícia Parra.
O Procon levantou preços em 77 postos em diferentes regiões da cidade, com a comparação dos valores do litro da Gasolina Comum, Gasolina Aditivada, Etanol, Diesel S10 e Diesel S500. Na pesquisa desta semana, foi constatada diferença de até 23,62% no litro do Etanol entre os postos, sendo o litro mais barato R$ 3,43 e o mais caro R$ 4,24. Já o litro da Gasolina Aditivada teve diferença de 21,81%, sendo o menor preço R$ 4,86 e o maior R$ 5,92. O Diesel S10 teve diferença de 21,79%, com o mais barato R$ 6,15 e o mais caro R$ 7,49. O Diesel S500 com diferença de 20,23%, sendo o mais barato R$ 5,98 e o mais caro R$ 7,19. E a Gasolina Comum teve diferença de 16,05%, com o mais barato R$ 4,86 e o mais caro R$ 5,64.
Os preços na pesquisa são os registrados nas bombas de combustíveis para pagamento à vista, sem considerar descontos, promoções ou programas de fidelidade.
O Procon realiza pesquisa de preços para orientar o consumidor. As vistorias são realizadas periodicamente, sem aviso prévio e em postos de bandeiras e regiões diferentes. Neste ano também já foram vistoriados bancos, distribuidoras de gás, farmácias, supermercados, peixarias, livrarias, pet shops, lojas de rua, shoppings, entre outros.
Fonte: O Dia na Cidade
