Procon orienta consumidores de Maringá sobre preços praticados em supermercados e casas de carnes

Procon orienta consumidores de Maringá sobre preços praticados em supermercados e casas de carnes

Foto: divulgação

Com o constante aumento nos preços das carnes no país devido às várias interferências como a alta do dólar, falta de matéria-prima, estiagem, crise energética, entre outros fatores, os consumidores também tiveram que se readaptar e buscar alternativas mais baratas da carne para compor o cardápio das festas de fim de ano.

Em Maringá, consumidores nos informaram que estão buscando opções para os cardápios das festas incluindo frango, porco e ovos, mas é claro que tem aquelas pessoas que não conseguem dispensar o consumo da carne bovina, mas para 2021 os preços ainda estão em alta em alguns supermercados e casas de carnes, e o consumo dessa vez será mais moderado.

De acordo com a diretora da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), Patrícia Parra, existe no Brasil o livre comércio e não há regulamentação, então os preços não são tabelados. “O comerciante compra o produto e define a porcentagem que ele vai colocar para esse produto e o que vai limitar isso é a concorrência, e para que ele consiga mais clientes o comerciante faz a redução do preço”, explicou.

Segunda ela, o Código de Defesa do Consumidor proíbe que o comerciante aumente o valor do produto sem justa causa: “Por exemplo, um comerciante compra um produto por R$10 e revende pelo valor de R$15, aí a concorrência sobe o preço e o comerciante sobe para R$ 20 para acompanhar o valor do mercado, mesmo sem ter comprado ele mais caro e isso não pode acontecer”, ressaltou a diretora.

 

Orientação

Ela nos informou que se o consumidor identificar que os supermercados e casas de carnes estão aumentando o preço durante o período de festas, de forma exagerada, é importante fazer a denúncia no Procon, que irá até o estabelecimento para pedir a nota fiscal e fazer a análise dos documentos. “Nosso trabalho é analisar a nota fiscal de entrada e saída para fazer a comparação para saber quando ele recebeu a mercadoria e quando ele subiu o preço. É um trabalho demorado, mas que tem resultado e com esse trabalho conseguimos identificar se houve aumento ou não de preços sem justa causa”, disse Patrícia.

“A principal dica que damos é para os consumidores pesquisarem, pois eles vão encontrar preços diferenciados para o mesmo produto e com a mesma marca. Mas é preciso ter disponibilidade para ir em vários estabelecimentos, mas essa economia vai fazer muita diferença no final”, informou.

Durante os dias 24 e 31 o Procon de Maringá estará fechado para atendimento ao público. O telefone 156 está disponível para receber reclamações e denúncias sobre práticas irregulares.

“Já o consumidor que se sentir lesado em alguma compra, precisará juntar a nota fiscal ou comprovante do produto e ir diretamente no Procon de Maringá, localizado no endereço Avenida Advogado Horácio Raccanello Filho, 5645 – Centro, para que o órgão possa montar o processo e verificar o caso com o fornecedor, para saber se houve realmente esta infração e se o consumidor tem mesmo o direito, e se ele tiver nós vamos fazer valer o direito dele”, reforçou a diretora. O telefone do Procon Maringá é o (44) 3293-8150.

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