Fiscalização recolhe garrafas de bebidas com indícios de adulteração

garrafas de bebidas com suspeita de adulteração são recolhidas pelo Procon de Maringá

Foram apreendidas 118 garrafas com indicativo de falsificação, sem nota fiscal, ausência de registro no Ministério da Agricultura Foto: Rafael Macri

O Procon de Maringá, que na última sexta-feira fez a apreensão de várias garrafas de bebidas em estabelecimentos da cidade para análise laboratorial, realizou nesta segunda-feira, 6, nova fiscalização em distribuidoras de bebidas para orientar sobre casos de intoxicação por metanol associados ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas. O Paraná tem dois casos confirmados de intoxicação por metanol em bebidas e alguns casos suspeitos, entre eles um em Maringá.

 

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Durante a ação, em um estabelecimento foram apreendidas 118 garrafas com indicativo de falsificação, sem nota fiscal, ausência de registro no Ministério da Agricultura e importação irregular, e sem rótulo do importador.

 

O objetivo das fiscalizações é verificar a origem e procedência das bebidas, rotulagem, validade, documentação do estabelecimento e condições de armazenamento, além de orientar sobre as consequências legais.

 

“O Procon de Maringá tem trabalhado com a fiscalização dos produtos e de forma preventiva para proteção dos consumidores. É um procedimento demorado, já que nossas equipes verificam a documentação e rótulo de todos os itens do estabelecimento”, explicou a coordenadora do Procon, Coronel Audilene Rocha. Na sexta-feira, 3, os fiscais estiveram em dois estabelecimentos e apreenderam 136 garrafas com irregularidades.

 

A falsificação, adulteração ou venda de substâncias adulteradas, além de multa, é infração penal prevista no artigo 63 do Código de Defesa do Consumidor e no artigo 272 do Código Penal. Os itens apreendidos serão armazenados. Caso os proprietários dos estabelecimentos apresentem nota fiscal dos produtos apreendidos, após verificação junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), poderá ser autorizada a retirada. Em caso de dúvidas, a comunidade pode entrar em contato com o Procon pelo 151.

 

 

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