O “Programa de Aceleração Setorial TIC”, uma parceria do Sebrae/PR com a Câmara Técnica de TI do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem), vai realizar o mapeamento do nível de maturidade do ecossistema de TI de Maringá. A expectativa é apurar a efetividade das ações que vêm sendo realizadas pelo ecossistema em prol do crescimento do setor, bem como apoiar o crescimento das empresas.
De acordo com o consultor do Sebrae/PR, Nickolas Kretzmann, Maringá é considerada um polo de TI, vocação econômica propulsora do desenvolvimento da cidade. “A ação está alinhada aos propósitos do Masterplan 2047, plano liderado pelo Codem que propõe ações para o futuro. E o mapeamento vai nos dar condições de entender quais caminhos precisamos lapidar para construir um setor de alta competitividade”, diz.
O mapeamento será conduzido com base em metodologia do Sebrae/PR, junto à percepção de diversas entidades que apoiam o ecossistema local de TI. O resultado, com previsão se ser apresentado em 2022, irá conter informações qualitativas e quantitativas sobre as ações em prol do setor. “Faremos o cruzamento dados e entrevistas”, explica Kretzmann.
Robinson Patroni, presidente da câmara técnica de TIC do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem), diz que o programa vem ao encontro de uma necessidade natural nos ecossistemas, que é atingir a maturidade. “Teremos uma proposta de apoio aos empreendimentos do setor de TI, visando, cada um em seu estágio, desenvolvimento e aceleração”, diz.
Patroni destaca que a câmara técnica tem como foco monitorar o progresso do setor de TI de Maringá e converter ações estratégicas junto às entidades que fazem parte do ecossistema. “Com a compreensão sobre o setor e com sinergia maior, o ecossistema poderá melhorar a organização. Tudo alinhando às necessidades e anseios que uma grande cidade inteligente precisa e que passarão a ser atendidos pelo ecossistema de inovação”, frisa.
Panorama
O setor de TI é considerado chave para o desenvolvimento econômico de Maringá, como consta no estudo Masterplan 2047. O plano propõe o fortalecimento do setor, que em 2012 faturou cerca de R$ 83 milhões, de acordo com dados da Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico (Seide). Esse valor deu um salto para R$ 802,7 milhões, em 2017, passando do bilhão, em 2020.