Com o avanço da tecnologia e o estouro da pandemia da Covid-19 em todo o mundo, no dia 18 de junho a empresa Gluco Scan em parceria com a Universidade Estadual de Maringá lançavam um aparelho revolucionário capaz de detectar a presença ou ausência do Coronavírus em apenas três segundos. Após quatro meses de lançamento, o uso do aparelho na área da saúde ainda não ocorreu.
A ideia do espectrofotômetro com o software SpectroCheck é fazer o escaneamento molecular da saliva humana contida na língua. Não sendo invasivo ao paciente e recebendo uma troca de filtro plástico transparente a cada uso, seguindo rigorosos protocolos de biossegurança e atento às boas práticas de engenharia de software.
O coordenador do projeto Dennis Armando Bertolini, professor do Departamento de Análises Clínicas e Biomedicina (DAB) e do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PCS) da UEM, ressaltou na época que a tecnologia seria capaz de ajudar na área da saúde e em breve estaria acessível como ferramenta de triagem em massa da doença para a população de todo o planeta, contribuindo para a saúde pública.
De acordo com informações, o teste não exige a apresentação de sintomas relacionados à Covid-19 ou uma quantidade mínima de dias para execução, bem como não apresenta resultado específico quantitativo sobre anticorpos relacionados ao mesmo, ou percentual quantitativo de carga viral positiva em pacientes contaminados.
Enquanto, a ferramenta não está disponível, a Secretaria de Saúde da Prefeitura de Maringá tem levantado esforços para vacinar a toda população. Até o fechamento da matéria, aproximadamente 1.438 pessoas foram vacinadas com a 1ª dose da vacina contra a Covid-19 (1.328 adolescentes entre 12 e 17 anos), 1.092 pessoas com a segunda dose e 1.099 pessoas com a 3ª dose.
Maringá tem 346.944 pessoas vacinadas com a primeira dose e com a dose única (adultos e adolescentes de 12 a 17 anos). São 262.438 vacinados com a 2ª dose + 9.542 com a dose única, totalizando 271.980 pessoas imunizadas, o que representa 76% da população adulta.
A equipe de reportagem procurou o coordenador do projeto, Dennis Armando Bertolini. Segundo ele, o processo é demorado e estão aguardando a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em breve, farão uma nova divulgação. “Notificamos Anvisa no dia 7 de junho com o software médico. Estamos esperando respostas para em breve ter a disponibilização comercial da tecnologia. De fato é demorado, não conseguimos lançar ainda, pois o protocolo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária é demorado e estamos aguardando respostas para divulgar outra vez”, conta.