Rede de cinema entra na Justiça pelo direito de reabrir

Cultos, esportes e eventos com até 150 pessoas já foram autorizados em Maringá, Mas cinemas continuam fechados, embora já funcionem em praticamente todo o Brasil

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PREJUÍZO. As salas de cinema estão fechadas há nove meses, mas as despesas continuam correndo como antes do início da pandemia. —FOTO/DIVULGAÇÃO

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A Rede Cineflix, proprietária das salas de cinema do Maringá Park Shopping Center, está recorrendo à Justiça pelo direito de reiniciar suas atividades, interrompidas desde o dia 20 de março devido à pandemia de covid-19.  Segundo seu proprietário, empresário Gilmar Leal, há o risco de ter que encerrar as atividades se os cinemas
continuarem fechados por mais tempo.

Leal, que tem conseguido manter todos os cerca de 40 funcionários mesmo sem poder trabalhar, primeiro procurou dialogar com o poder público, já que várias atividades tiveram autorização para voltar, como os cultos religiosos, esportes coletivos e eventos com até 150 pessoas. Segundo ele, em quase todo o Brasil as sessões de cinema já foram autorizadas, sempre com rígidas regras, como ocupação de 40% ou 50% da capacidade.

De acordo com o empresário, das quase 20 cidades de diferentes  Estados em que a Rede Cineflix tem salas de cinemas em shopping centers, somente em Maringá e Londrina os cinemas ainda não foram liberados.

“O cinema é o único lugar em que o distanciamento é garantido, porque as  cadeiras são numeradas, o ar é trocado seis vezes por hora e não há conversas porque as pessoas estão concentradas no filme”, diz Gilmar Leal, que afirma não entender o porquê de outras atividades, inclusive eventos para até 150 pessoas, são permitidas e os cinemas têm que continuar fechados.

“Nossa rede tem cinemas em São Paulo, Brasília, Porto Alegre e vários outros lugares e estamos funcionando já há três meses sem qualquer  problema, sem qualquer registro de contaminação”, afirma Leal, lembrando que em nenhum lugar do mundo houve registro de contaminação por coronavírus em cinemas.

Gilmar diz entender as medidas restritivas diante da pandemia de covid-19 e que está entrando na Justiça só depois de esgotar a conversação com as autoridades.

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