Sábado (29) de maio foi marcado por manifestações em todo o Brasil contra o governo Bolsonaro

E em Maringá o ato reuniu mais de mil pessoas na Praça Raposo Tavares, centro.

Sábado (29) de maio foi marcado por manifestações em todo o Brasil contra o governo Bolsonaro

Foto: Valdete da Graça/ Sinteemar

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Neste sábado (29) ocorreram várias manifestações pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em todos os estados brasileiros, Distrito Federal e também em 14 países. As principais reivindicações foram o descaso que já matou mais de 461 mil pessoas, a falta de vacinas para o combate à covid-19, auxílio emergencial de R$600, o fim das privatizações, desemprego, a fome, o racismo, entre outras.

Aqui em Maringá a mobilização do #29M Fora Bolsonaro e Ratinho Jr – por vida, pão, vacina e educação contou com a participação de estudantes, trabalhadores, sindicalistas, partidos políticos, professores de instituições públicas e privadas, representantes de organizações não governamentais (ONG´s), trabalhadores em geral, que se concentraram às 10h na Praça Raposo Tavares percorrendo o centro da cidade com faixas, cartazes e gritando palavras de ordem.

De acordo com Thiago Ferraiol, professor do departamento de matemática da Universidade Estadual de Maringá (UEM), os protestos servem para que as organizações possam gerar um debate mais crítico e sistemático sobre as razões de estarmos nesta situação e o que fazer para superá-la. E o movimento serve para dar visibilidade à indignação que assola o povo brasileiro. “O ato em si não derruba presidente ou muda a sociedade, mas é um movimento que empurra essa mudança”, disse.

Para Kélen Henn, jornalista e estudante de filosofia, com esse ato é possível mostrar o descontentamento com o governo. Para ela a mobilização popular pode mudar muitas ações, não apenas em época de eleição. “Ninguém queria estar nas ruas fazendo protesto. Com certeza gostaríamos de estar em casa nos cuidando, mas infelizmente isso não é possível. Somos nós que estamos na linha de frente, pois os trabalhadores desse país nunca pararam. E gostaríamos que a vacinação fosse mais rápida para todos e o governo se recusa a olhar para a população”, falou.

A organização do evento se preocupou com as medidas de combate ao coronavírus, disponibilizando frascos de álcool em gel e vários manifestantes auxiliaram passando nas mãos das pessoas com frequência. Foram distribuídos máscaras do tipo PFF2, que dão maior proteção e houve também o distanciamento social entre os participantes.

Ao final da passeata, ao lado da prefeitura municipal, os manifestantes queimaram um boneco simbolizando o presidente Bolsonaro.

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