Em Maringá, as pessoas que desejam se tornar doadores de medula óssea devem procurar o Hemocentro Regional de Maringá, do Hospital Universitário (HU) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) seguir alguns requisitos de saúde e ter entre 18 a 35 anos de idade. O Hemocentro da UEM é uma unidade de referência no cadastro de doadores de medula óssea no Paraná. O cadastro é uma das formas de combate ao câncer, já que o transplante de uma medula óssea integra umas das possibilidades de cura para alguns casos de leucemia.
Cadastro
Além de ter entre 18 e 35 anos, a pessoa deve levar um documento oficial com foto, estar em bom estado de saúde, não ter doenças infecciosas ou incapacitantes, não ser portador de câncer, doenças no sangue ou do sistema imunológico.
O futuro doador de medula vai preencher um formulário com informações pessoais, seguido da coleta de uma amostra de sangue para a tipagem de glóbulos brancos (HLA). O processo também envolve o cruzamento de dados genéticos de doadores com pacientes que precisam do transplante. Se houver compatibilidade, o doador é convidado a realizar um novo exame, mais detalhado. Com uma nova confirmação de compatibilidade, a doação é realizada.
Segundo dados do INCA, de 2023 ao final de 2025, o Brasil registrará 11.450 casos de leucemia por ano. Os tipos mais comuns em adultos são os de Leucemia Mielóide Aguda (LMA), enquanto os Leucemia Mieloide Crônica (LMC) acometem mais homens idosos. Os principais fatores de risco são tabagismo, exposição a benzenos, formaldeídos, agrotóxicos ou radiação ionizante.
O mês de fevereiro é lembrado pela campanha “Fevereiro Laranja”, voltada à conscientização sobre o diagnóstico precoce e tratamento da leucemia, câncer que afeta as células da medula óssea – conhecido como “câncer do sangue”. A campanha foi criada em 2005, pela União Internacional para Controle do Cancer (UICC) e com o apoio da OMS, devido ao Dia Mundial do Câncer (4 de fevereiro).