O 3º Salão de Trovas de Maringá, que prossegue até sexta-feira, 18, no saguão da Câmara Municipal, expõe 102 trabalhos criados pelos 19 integrantes da seção maringaense da União Brasileira de Trovadores (UBT), uma das entidades culturais mais antigas de Maringá.
O Salão é uma forma de a UBT apresentar à população maringaense criações de trovadores da cidade, que nem sempre encontram meios para divulgar suas trovas.
Como parte do Salão, a Seção Maringá da UBT também promoverá oficina, bate-papo e entrega de trovas aos usuários do Terminal Urbano. Essas atividades são da II Semana Municipal da Trova, que termina dia 18, data em que é celebrado o Dia Nacional do Trovador.
Homenagem à trovadora Arlene Lima
Nesta edição, o Salão de Trovas de Maringá homenageia a trovadora Arlene Lima, que morreu em janeiro deste ano aos 87 anos.
Maria Arlene de Lima foi integrante da Seção Maringá da UBT, mas sua vida na literatura vem desde a infância, incentivada pelo pai, o escritor, poeta, vereador e deputado federal, além de professor, Ary de Lima, autor da letra do Hino à Maringá.

Arlene, que foi também professora, vereadora e fundadora do Lar Betânia, participou da fundação da Academia de Letras de Maringá e publicava trovas diariamente em suas redes sociais.
Seis décadas de redondilhas
Fundada há quase 60 anos, a Seção Maringá da UBT serviu de “indez” para o surgimento de outras instituições literárias em Maringá e região, inclusive incentivando reuniões de amantes da literatura.
Ela chegou a Maringá em 1967 por iniciativa do trovador e jornalista Antonio Augusto de Assis, o A.A. de Assis, autor do primeiro livro publicado em Maringá, “Robson” .
A entidade reúne seus membros no primeiro domingo de cada mês, das 18h45 às 19h45, no piso L, do Hotel Metrópole, no Centro de Maringá.
“Qualquer pessoa pode participar das reuniões e aderir ao grupo. Basta querer”, explicou a presidente da seção maringaense, Angela Ramalho, que foi apresentada aos trovadores pela homenageada deste ano, Maria Arlene de Lima.
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