Semana de Combate à LGBTfobia começa falando de pessoa trans não binaria

A Parada Gay, no domingo, deve receber pessoas de toda a região

Semana da Visibilidade trans em Maringá

Com debates, cursos e empregos, a prefeitura de Maringá pretende promover a cidadania e inclusão com a Semana da Visibilidade Trans Foto: Arquivo

O dia 17 de maio é conhecido mundialmente como Dia de Combate à LGBTfobia e em vários Estados e países são desenvolvidas atividades para marcar a data. Em Maringá, nesta terça-feira, 16, começa a Semana Maringaense de Combate à LGBTfobia, com palestras e debates, terminando domingo, 21, com a Parada LGBT por avenidas do centro da cidade.

A primeira palestra acontece logo mais, às 19 horas desta terça-feira, 16, no Auditório do Trabalhador do Sinteemar, na Rua Professor Itamar Orlando Soares, 357, ao lado do campus sede da Universidade Estadual de Maringá (UEM), aberta a qualquer interessado.  O assunto será pessoa trans não binária.

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Para falar sobre “Menino ou menina? Não binariedades de gênero na escola” a Associação Maringaense LGBT, organizadora do evento, convidou a professora  Leila Antoniassi Sassini, que é trans não binária e bissexual. Comunicóloga e pedagoga, Leila é deficiente visual e se especializou em ensino para alunos com deficiências e com transtorno do espectro autista. Na Universidade Estadual de Maringá é mestrando em Educação, membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Diversidade Sexual e Gênero (Nudisex) e consultor em acessibilidade visual do portal  ComunicaUEM.

 

Programação da Semana de Combate à LGBTfobia

Quarta-feira,  17

A ética radical da luta LGBTQIA+

Palestrante: Murilo Moscheta, artista, militante, psicólogo e professor da Universidade Estadual de Maringá, desenvolve trabalhos de investigação no campo da psicologia social, artes e estudos de gênero e sexualidade. O professor Moscheta é organizador dos livros “A dimensão política do pesquisar no cotidiano”, publicado pela Editora Letra e Voz, 2020,  e “Diversidade Sexual e de Gênero: direitos e disputas”, da  Editora CRV, 2022.

 

Quinta-feira, 18

Exibição de um trecho do filme “Bichas, o documentário”, com debate sobre “A escola como espaço para se viver a diversidade”

Palestrante: Luiz Carlos dos Santos, professor de Matemática  da rede pública estadual, dirigente da CUT Estadual e militante movimento negro e LGBTQIA+

 

Sexta-feira, 19

Alteridade e comunidade LGBT: a diferença que fere

Palestrante: Alison Maciel Cezar, psicólogo clínico  e  pesquisador da área do luto e envelhecimento.

OBS: inscrições gratuitas no início das palestras. Os certificados de participação serão entregues na sexta-feira

 

Sábado, 20

Pré-Parada LGBT

23 horas na New York Lounge, na Avenida Rio Branco, 485

 

Domingo, 21

Parada LGBT de Maringá

12 horas na Praça Deputado Renato Celidonio, ao lado da Prefeitura de Maringá

Av. XV de Novembro, 701

 

Pós-Parada LGBT

19 horas na New York Lounge

 

O que é o Dia de Combate à LGBTfobia

O dia 17 de maio é conhecido mundialmente como o Dia Internacional de Combate a Homofobia. É nessa data que se comemora o momento histórico para o Movimento LGBT, quando no ano de 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou o termo homossexualismo da lista de distúrbios mentais do Código Internacional de Doenças. A partir deste momento, a homossexualidade perde o seu antigo sufixo “ismo”, o que
caracterizava a orientação enquanto doença, deixando de ser
considerada um desvio ou uma condição relacionada a alguma forma de patologia. Desde então, o movimento zela e se mantem sempre alerta na utilização do termo “homossexualidade” em detrimento ao termo “homossexualismo”.

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