O Jornal O Maringá foi às ruas nesta sexta-feira, 4, para saber se os eleitores maringaenses já escolheram os seus candidatos a prefeito (a) e vereador (a), ou se ainda irão definir em quem vai depositar a confiança nas urnas, nas últimas horas. Números da Justiça Eleitoral de Maringá, constatam que o eleitor vai votar tradicionalmente, logo pela manhã na Cidade Canção.
Estima-se que pelo menos 65% dos eleitores costumam ir às urnas pela manhã em Maringá e das 8h até as 11h, normalmente existem algumas filas, mesmo sendo apenas dois candidatos para votar. “A tarde é bem mais tranquilo para votar, mas o maringaense prefere pela manhã em sua maioria. De repente o eleitor só tem aquele horário específico, então o prazo máximo é chegar até as 17 horas”, comenta o analista Judiciário Julian Oscar.
Tem bastante gente indecisa
Conversando com dezenas de pessoas na região central de Maringá, constatamos que ainda existe indefinição para qual candidato ou candidata vai o voto. As maiores dúvidas estão em relação a candidatos a vereador (já que são centenas). A maioria dos eleitores consultados, disseram que já escolheram o voto para prefeito, mas, as pessoas que estão com candidato a vereador confirmado, são minoria entre os entrevistados.
Um dos eleitores disse não ter nenhum candidato que lhe agradasse e estava em dúvida se iria votar ou não. Alguns disseram que escolheram em quem votar, pois já conheciam a muitos anos. Outros disseram que iam ver em quem votar neste sábado, 5, um dia antes da eleição. Teve ainda quem dissesse que ainda não sabia quem eram os candidatos.
Não pode na eleição
No dia da eleição é proibido pedir voto por meio de aplicativos de conversa como o WhatsApp, principalmente em grupos. “Às vezes as pessoas não se atentam. É a mesma coisa que se você tivesse abordando na esquina da sua casa pessoas que você conhece ou não solicitando voto para um candidato. Isso na legislação tem um nome, ‘boca de urna’. O mesmo vale para o candidato que impulsiona publicação nas redes sociais. Só pode até sábado dia 5 de outubro, no dia 6, domingo, não pode”, salienta o analista.
No local de votação os eleitores devem se comportar de forma a evitar conversas paralelas. “A lei diz que a manifestação deve ser silenciosa. A pessoa não pode ficar dando ‘bom dia’ para conhecidos, pois não dá para quem está trabalhando, identificar se aquela pessoa é amicíssima de longa data ou não e caracteriza como ela está manifestando o apoio a alguém a ‘boca de urna’”, destaca Oscar.