O velho auditório do Sesc em Maringá, que cabia poucas dúzias de pessoas que podiam escolher o lugar para colocar a cadeira, mas que foi ambiente de importantes manifestações culturais, como palestras, lançamentos de livros, cursos, bailes e as primeiras edições do Femucic, na época chamado de Femusesc, agora foi substituído pelo mais moderno teatro do Brasil.
O novo teatro do Sesc, inaugurado nesta sexta-feira, 25, junto com o novo prédio da instituição, tem capacidade para 215 pessoas sentadas, palco, sistema de som, refrigeração e a iluminação mais moderna entre os auditórios brasileiros.
Segundo o diretor regional do Sesc no Paraná, Emerson Sextos, o teatro é o mais completo no quesito cenotecnia, a arte que transforma teatros e espaços cênicos, através de projetos, estruturas e mecânicas cênicas, que permitem o desenvolvimento da cenografia. Fazem parte da cenotecnia a infraestrutura completa de iluminação cênica, sistemas de iluminação dimmer, DMX (LED), varas de luz, cestos cata-cabos, torres de iluminação, caixas de tomada, além de toda a gama de equipamentos de iluminação, áudio e vídeo, mesas de controle, projetores, telas de projeção, acústica com defletores e painéis acústicos, móveis ou fixos e pisos de palco.
A iluminação, projetada e executada por uma empresa paranaense, tem mais de 1 milhão de tonalidades. É possível chegar a uma tonalidade nova a cada movimento dos refletores.
Segundo Sextos, o teatro do Sesc de Maringá carrega uma história de quase meio século de cultura e agora inicia uma nova etapa em sua história com uma estrutura que vai ser desfrutada pelas próximas gerações.