A direção do Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá (Sismmar) está denunciando, mais uma vez, situação de risco iminente de violência contra servidores que trabalhando nas unidades da Secretaria de Assistência Social (SAS). Um novo episódio de violência nesta semana expôs novamente os riscos enfrentados diariamente pelos servidores da pasta.
O sindicato reafirma sua denúncia sobre a precariedade das condições de trabalho e a ausência de medidas efetivas de proteção.
Desde o início do ano, o Sismmar tem alertado a administração municipal sobre a necessidade de protocolos de segurança para os trabalhadores da assistência social. Em reunião promovida pelo sindicato em julho, a diretoria apresentou propostas e exigiu ações concretas para garantir a integridade física dos servidores. Contudo, meses se passaram sem qualquer avanço por parte da prefeitura.
A falta de protocolos não apenas compromete a segurança nas unidades, mas também afeta outros profissionais, como equipes do Samu e da Guarda Municipal, que frequentemente precisam intervir em situações, principalmente envolvendo menores de idade, devido à falta de garantias e orientações claras.
O sindicato anuncia que, diante da inércia da prefeitura, tomará medidas concretas dentro dos próximos dias. Com a criação de uma campanha permanente e a mobilização da categoria que vive esta realidade diariamente, o sindicato buscará assegurar que a segurança dos trabalhadores da assistência social finalmente seja tratada como prioridade. Casos graves anteriormente denunciados, como o de uma servidora esfaqueada, destacam a urgência da situação.
A direção do sindicato está analisando as medidas jurídicas cabíveis para agir imediatamente e convocará a categoria para, juntos, construir soluções que garantam condições de trabalho dignas e seguras. A luta por segurança é essencial para que os servidores da assistência social possam continuar prestando serviços indispensáveis à população.
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