Com a concordância das duas chapas inscritas para a eleição que deve renovar a diretoria da Sociedade Rural de Maringá (SRM), a comissão eleitoral decidiu pela suspensão do pleito, que deveria acontecer nesta terça-feira, 12.
Embora a suspensão já fosse de conhecimento de boa parte dos associados à entidade, a informação oficial foi divulgada nesta segunda-feira, 11, em um comunicado assinado pela presidente da entidade, Maria Iraclézia de Araújo.
A comissão eleitoral tomou a decisão por considerar que não havia tempo hábil para atendimento de determinações feitas pela Justiça depois que a chapa Rural Raiz precisou entrar na Justiça por alguns recursos que tornariam a disputa mais igual. Ela pediu, por exemplo, a lista com os nomes e telefones de todos os associados da Sociedade Rural. Como não recebeu, ficou sem ter como entrar em contato para apresentar seu projeto de trabalho e pedir voto.
A chapa fez outras solicitações, que também não teriam como ser atendidas em tempo. Há também a denúncia de que uma das integrantes da chapa situacionista, ‘Rural: um legado para gerações’, não estaria regular diante do estatuto da SRM.
Com a decisão poucas horas antes do início da votação, ficou definido que as duas chapas deverão trabalhar em conjunto para escolher uma nova data para a eleição. Pelo estatuto, ela terá que ocorrer dentro do mês de agosto.
Esta é a primeira eleição da Sociedade Rural de Maringá desde 2008 com a participação de mais de uma chapa. A inscrição de uma chapa de oposição deve-se ao fato de cada vez mais associados tem discordado da forma que a presidente Maria Iraclézia Araújo, eleita para cinco mandatos em seis eleições, vem conduzindo a entidade.
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