Segundo pesquisa realizada no mês de janeiro pela Prefeitura Municipal, mediante coleta de informações feita pelo Procon de Maringá em 10 estabelecimentos, sendo seis farmácias e quatro laboratórios, foi identificado uma variação de preços de até 69,6%. Este índice foi registrado em um teste rápido para H1N1 em laboratório. O menor valor encontrado foi de R$ 112 e o mais caro foi de R$ 180.
A iniciativa foi um desdobramento da criação de um banco de dados inédito do órgão de defesa do consumidor em parceria entre Procon e Comunicação da Prefeitura de Maringá. A computação dos dados servirá para direcionar futuras ações e também disponibilizar informações para a imprensa com agilidade.
De acordo com a pesquisa, nos laboratórios foram avaliados 12 tipos de procedimentos e três tipos nas farmácias, sendo a diferença média de 4,6% e de 32,1%, respectivamente.
Os estabelecimentos não podem aumentar os preços só porque aumentou a procura”, reforçou a coordenadora do Procon, Patrícia Parra. “Estamos monitorando isso, analisando notas fiscais e documentação para ver se houve aumento abusivo”.
A coordenadora orienta a importância da realização de pesquisas, pois os testes são caros e há casos que chegam a custar até R$ 450. O consumidor precisa ficar atento e em caso de suspeita de cobrança abusiva, é importante comunicar o Procon.
De acordo com o Procon, todas as empresas responderam as notificações informando os valores dos testes. Somente dois laboratórios não enviaram todos os documentos solicitados. Eles serão notificados para completarem os procedimentos.
O Procon de Maringá saiu na frente até do Governo Federal. A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça, também pediu informações sobre os testes realizados nas 14 maiores redes e grupos do mercado brasileiro. O motivo foi o mesmo que em Maringá: suspeita de aumento abusivo de preços.
As ações do Procon de Maringá são importantes para garantir que estabelecimentos vendam somente produtos de qualidade para os consumidores. Produtos inadequados são retirados de circulação e até descartados, evitando causar danos à saúde da população.
Reclamações
O Procon registrou 1.613 procedimentos no mês passado. Dos quais 1.489 foram atendimentos no balcão e 124 entre vistorias e notificações. Entre os segmentos que mais geraram reclamações em janeiro estão telefônicas com 323 registros e bancos com 193.
Confira os canais de contato do Procon:
• Denúncia: (44) 98402-0433
• Atendimento: 151
• E-mail: procon@maringa.pr.gov.br
• Aplicativo Procon na Mão