UEM é a instituição com mais mulheres autoras de trabalhos científicos

UEM é a instituição com mais mulheres autoras de trabalhos científicos

Foto: UEM/ ASC

Clique aqui e receba notícias pelo WhatsApp

Clique aqui e receba as principais notícias do dia

A Universidade Estadual de Maringá (UEM) é a instituição das Américas e do Hemisfério Sul com maior índice de pesquisadoras, ou seja, 52,8%  no meio da quantia total de autores de trabalhos científicos, de acordo com o CWTS Leiden Ranking 2021, da Universidade de Leiden, na Holanda. É a primeira não europeia na classificação. Dessa maneira, o estudo revela que a UEM continua como a segunda melhor universidade do Paraná.

“Esses índices são extremamente promissores e mostram que na UEM vivemos num ambiente bastante inclusivo em termos de políticas de diversidade de gênero e do empoderamento das mulheres”, afirma Marcia Edilaine Lopes Consolaro, diretora de Pós-Graduação da UEM.

A docente revela que no mundo mesmo depois de progressos notáveis, as oportunidades para protagonismo feminino têm sido limitadas. “As mulheres precisam vencer muitos desafios. As disparidades continuam gritantes, o que também se observa na área científica, na qual, de maneira geral, as mulheres representam apenas 1/3 dos cientistas no mundo. No entanto, na UEM essa realidade é completamente diferente: é uma universidade de ponta no incentivo à inovação científica, à produção de conhecimento e à ciência realizada por mulheres.”

Conforme o estudo, a UEM é seguida, na América do Sul, pela Universidade de Buenos Aires (Argentina), com 51,4%, e Universidade Nacional de Córdoba (Argentina), com 50,6%, as únicas com atuação elevada a 50%. Na América do Norte, a que chega mais perto é a Universidade da Carolina do Norte – Greensboro (Estados Unidos), com 48,8%.

A lista qualifica a pesquisa acadêmica feita pelas instituições e leva em consideração a produção científica divulgada na base de dados Web of Science, da Clarivate Analytics. Além de gênero (proporção de autoras), há outros três aspectos de estudo: 1) impacto científico; 2) colaborações (artigos em parceria com outras instituições); e 3) acesso aberto (proporção de artigos livres em relação aos restritos).

Segundo os processos indicados, as colocações da UEM são relativamente: 1) 18ª do Brasil e 24ª da América do Sul; 2) 24ª do Brasil e 32ª da América do Sul; e 3) 24ª do Brasil e 32ª da América do Sul.

A UEM, a 1ª estadual do Paraná no Leiden Ranking, em repercussão científica fica em 795º lugar mundial e ultrapassa universidades públicas do Brasil como a estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e as federais de Goiás (UFG) e da Bahia (UFBA). Em relação aos tópicos colaboração e acesso aberto, a UEM está na 911ª colocação mundial nos dois. A lista foi divulgada no dia 2 deste mês pelo Centro de Estudos em Ciência e Tecnologia da Universidade de Leiden.

O ranking de 2021 sonda sobre a quantidade e qualidade das publicações científicas no período de 2016 a 2019. Na comparação com a edição anterior, o número de universidades contidas no CWTS Leiden Ranking expandiu de 1.176 para 1.225 e os países passaram de 65 para 69. Todos os itens examinados englobam cinco áreas do conhecimento: Ciências Biomédicas e da Saúde; Ciências da Terra e da Vida; Matemática e Ciência da Computação; Ciências Físicas e Engenharia; e Ciências Sociais e Humanidades.

Foto: UEM/ ASC

Clique aqui e receba notícias pelo WhatsApp

Clique aqui e receba as principais notícias do dia

Sair da versão mobile