Uma parceria entre a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PPG), a Pró-Reitoria de Ensino (PEN) e a Pró-Reitoria de Administração (PAD) viabilizou a assinatura do software antiplágio Turnitin Feedback Studio, que possibilita à comunidade acadêmica da Universidade Estadual de Maringá (UEM) contar com uma ferramenta para inibir plágios.
O processo da contratação de assinatura do programa foi todo realizado pela Biblioteca Central (BCE), órgão ligado a PEN, mas a gestão do contrato está a cargo da PPG, onde é mais forte a produção de pesquisa.
O software escolhido lidera o mercado de soluções tecnológicas em integridade acadêmica. O mesmo programa também é utilizado pela Editora da UEM (Eduem) para análise das publicações.
O Turnitin não verifica o plágio em uma obra. Em vez disso, verifica o trabalho de um aluno em seu banco de dados e, se houver casos em que a escrita de um aluno seja semelhante, ou corresponda, a uma das fontes, o software avisa.
“A UEM já teve esse software no passado e o seu histórico é muito bom. Por isso, ele foi escolhido. Entendemos que uma universidade que possui uma produção científica como a da UEM precisa estar precavida e tratar a integridade acadêmica como uma prioridade”, frisa o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Mauro Ravagnani.
O investimento na assinatura anual do plano intermediário da ferramenta foi de cerca de R$ 60 mil e permite o cadastro de 3 mil usuários da comunidade universitária.
Desde o mês passado, o recurso já está sendo usado para varredura de teses, dissertações, Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs), artigos científicos e, recentemente, também das redações de candidatos do Processo de Vagas Remanescentes via Histórico Escolar. De acordo com o pró-reitor de Ensino, Marcos Vinicius Francisco, cerca de 2% das redações encaminhadas via online foram reprovadas por estarem plagiadas.
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