UEM Lidera há Seis Anos Ranking de Produção Científica Feminina no Brasil e Conquista Destaque Internacional

UEM Lidera há Seis Anos Ranking de Produção Científica Feminina no Brasil e Conquista Destaque Internacional/ASC-UEM

UEM Lidera há Seis Anos Ranking de Produção Científica Feminina no Brasil e Conquista Destaque Internacional

Pelo sexto ano consecutivo, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) consolida sua posição como a líder em produção científica feminina no Brasil, de acordo com o Leiden Ranking 2024, elaborado pelo Centro de Estudos em Ciência e Tecnologia (CWTS) da Universidade de Leiden, na Holanda. Além de liderar no Brasil, a UEM figura como a 19ª instituição no mundo em produção científica feminina entre 1.506 universidades analisadas no período de 2019 a 2022.

A proporção de autorias femininas na UEM permanece em 53,3%, a mesma dos anos anteriores, o que reforça sua posição de destaque como a primeira entre as universidades das Américas e do Hemisfério Sul. Essa liderança é mantida desde 2019, quando o indicador de gênero foi incluído no ranking.


Impacto Científico e Posições no Brasil e no Mundo

No indicador de impacto científico, a UEM figura entre as 20 melhores instituições brasileiras, ocupando a 20ª posição em 2024. Entre as universidades estaduais, a UEM está em quarto lugar, atrás apenas da USP, Unesp e Unicamp. No contexto da América do Sul, a instituição ocupa a 25ª posição, reafirmando seu status como uma referência científica regional.

Globalmente, a UEM é a 834ª colocada em impacto científico, liderando entre as universidades estaduais do Paraná. Supera instituições públicas renomadas, como a Universidade Estadual de Londrina (UEL) e a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), consolidando sua relevância no cenário acadêmico internacional.


Esforços para Inclusão e Avanços Femininos

A professora Rosângela Bergamasco, do Departamento de Engenharia Química, ressalta o papel dos editais específicos do CNPq e da Fundação Araucária no avanço das pesquisadoras. “Esses incentivos garantem nosso espaço e promovem uma ciência mais inclusiva e inovadora”, afirma. Apesar disso, ela destaca a necessidade de uma carreira estruturada para pesquisadores no Brasil.

Dra. Rosângela Bergamasco, do Departamento de Engenharia Química/ASC-UEM

A professora Jeane Visentainer, coordenadora do Laboratório de Imunogenética da UEM, destaca o papel das mulheres na pesquisa, especialmente em áreas da saúde, que demandam empatia e humanidade. Para ela, a dedicação feminina muitas vezes é um diferencial, tanto pela busca por resultados quanto pela conexão emocional com o trabalho.

Professora e pesquisadora do Departamento de Ciências Básicas da Saúde (DBS) Dra. Jeane Visentainer

Apoio Institucional e Reconhecimento Internacional

O reitor Leandro Vanalli celebra o resultado como um marco para a UEM: “Esse reconhecimento internacional evidencia o compromisso da nossa universidade com a equidade de gênero e a relevância científica. É uma inspiração para futuras gerações e fortalece nossa missão de promover uma ciência mais diversa.”

Marcos Bruschi, diretor de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, relaciona o desempenho da UEM à qualidade e intensidade de suas pesquisas, reforçando a importância do Leiden Ranking como indicador de excelência acadêmica.


Perspectivas Finais

Com avanços significativos em produção científica e impacto acadêmico, a UEM reafirma seu papel como uma das principais universidades do Brasil e uma referência no estímulo à equidade de gênero na ciência. Suas pesquisadoras continuam a contribuir de maneira decisiva para o desenvolvimento do conhecimento em diversas áreas, demonstrando que o futuro da ciência é diverso, inclusivo e promissor.

*Com Informações ASC/UEM

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