O período de inscrições para o Sistema Aprova Paraná Universidades começou segunda-feira, 20, e segue até quinta, 23, pelo site. O programa inédito destina 20% das vagas nas sete universidades estaduais para alunos da rede pública. A Universidade Estadual de Maringá (UEM) tem o maior número de vagas abertas nesta edição.

Ao todo, são 754 oportunidades, divididas em 62 cursos de graduação em diferentes turnos e câmpus. Dessas vagas, 142 são destinadas a cotas raciais e 28 a Pessoas com Deficiência (PcD); o restante é de ampla concorrência. As informações completas estão disponíveis em edital. O programa funciona nos mesmos moldes do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), mas utiliza as notas da Prova Paraná Mais, aplicada para estudantes de escolas públicas.

Em todo o estado, mais de 118 mil estudantes do terceiro ano do Ensino Médio e de cursos subsequentes de 1.700 escolas fizeram as provas, que aconteceram em novembro de 2024. Ao todo, o programa oferta 3.700 vagas em cursos de graduação nas sete universidades estaduais.

De acordo com o pró-reitor de ensino da UEM, Marcos Vinicius Francisco, o propósito do programa é democratizar o acesso ao ensino superior. “Ao ingressarem em uma universidade pública, os estudantes de escolas públicas terão a oportunidade de alavancar sua futura atuação profissional, podendo transformar, inclusive, suas vidas”, destacou.

Como funciona

Ao acessar o site, o estudante visualiza seu desempenho na Prova Paraná e as notas exigidas por cada instituição e curso. Cada candidato tem direito a se inscrever em dois cursos e em duas universidades. Para ter acesso, basta não ter zerado a redação.

O programa é uma parceria entre as secretarias estaduais de Educação (Seed) e de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), por meio das universidades paranaenses.

Prova Paraná Mais

As provas para os estudantes de último ano do Ensino Médio, matriculados em cursos regulares e integrados à Educação Profissional, foram realizadas em dois dias e incluíram os componentes de Língua Portuguesa, Literatura, Matemática, Artes, Educação Física, Língua Inglesa, Redação; Geografia, História, Sociologia, Filosofia, Biologia, Física e Química. A ideia é de que o programa seja realizado anualmente a partir de 2025.