UEM recebe líderes da FNL e inicia conversas para estabelecer parceria

José Rainha Júnior

Vice-reitora da UEM, Gisele Mendes se reuniu com lideranças da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade. ASC/UEM

A vice-reitora da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Gisele Mendes, recebeu, nesta segunda-feira (26), representantes da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL), movimento social de reivindicação por moradia e terra em todo o Brasil.

A reunião foi solicitada por representantes da frente popular, com objetivo de estabelecer parcerias junto à Universidade para a realização de ações e melhorias no Acampamento Paulo Freire, situado em Paiçandu. Segundo a FNL, mais de 120 famílias residem no local.

Estiveram presentes, no Gabinete da Reitoria (GRE), lideranças nacionais da FNL e membros da direção do acampamento, incluindo o ativista José Rainha Júnior, um dos principais militantes pela reforma agrária do país. Também compareceram os ativistas Luiz Gustavo Maioli, Alairton Vargas, Osvaldo Gomes e Edimara Conceição.

Durante a visita, a FNL apresentou à Reitoria da UEM as pautas e necessidades do movimento na região de Maringá. Segundo Gisele Mendes, foram iniciadas tratativas para que estudantes da UEM possam contribuir com atividades de extensão no Acampamento Paulo Freire.

“Explicamos à FNL que temos a curricularização da extensão e a oportunidade de nossos alunos fazerem experiências, contribuições e interações no acampamento, uma vez que 10% da grade curricular, agora, é de extensão. Tivemos conversas iniciais muito boas no sentido de aproximar a Universidade da frente popular e criar oportunidades”, afirmou a vice-reitora.

Entre as possíveis parcerias, discutiu-se a participação de estudantes dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil e Engenharia Elétrica para a elaboração de projetos de casas populares e obras de infraestrutura no acampamento.

A vice-reitora propôs, ainda, o envolvimento de alunos da área das Ciências Humanas para a realização de atividades educativas e de alfabetização com as crianças do Acampamento Paulo Freire. Conforme as proposições iniciais, as atividades poderiam envolver estudantes extensionistas dos cursos de Pedagogia, Letras e História, entre outros.

De: ASC/UEM

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