Começa a funcionar no segundo semestre deste ano, junto à Pedreira Municipal, a Usina de Reutilização de Resíduos da Construção e Demolição, que vai transformar entulhos em materiais para manutenção de estradas rurais e em pó de pedra que servirá para a produção de tampas de bueiros, bocas-de-lobo, meio-fio e manilhas. O aproveitamento de agregados da construção civil reduz os impactos provenientes da exploração de minerais e dá uma destinação nobre e inteligente aos restos da construção civil.
A expectativa é de que por meio do complexo, a Prefeitura reduzirá gastos com destinação correta de resíduos e aquisição de materiais.
A usina foi idealizada pela Secretaria de Infraestrutura e será construída em uma área da Pedreira Municipal. Nesta quarta-feira, 26, engenheiros da empresa vencedora da licitação para construção da usina realizaram visita técnica na Pedreira Municipal. A equipe realizou medições do espaço e definiu o local das máquinas para iniciar o processo de implantação do complexo.
“A recuperação de resíduos de construção civil representa o nosso compromisso com a eficiência e otimização dos recursos públicos. Além da economia, a solução é totalmente sustentável e representa uma ação extremamente importante para eliminarmos o descarte irregular”, afirmou o prefeito Ulisses Maia (PSD). Ele também destacou que, além de inovadora e sustentável, a iniciativa representa mais investimentos para melhorias na região rural e toda a infraestrutura urbana da cidade.
Inicialmente, a usina vai recuperar resíduos de construção civil gerados pelo próprio município a partir de reformas de prédios públicos, praças, calçadas e outros locais. Posteriormente, a comunidade também poderá destinar materiais para a usina por meio do Ecorreto, o ecoponto idealizado pelo Instituto Ambiental de Maringá (IAM). O projeto Ecorreto consiste na instalação de Pontos de Entrega Voluntária (PEVs), espaços fechados com containers e segurança e que receberão determinada quantidade de resíduos de construção civil, além de inservíveis, resíduos de jardinagens de origem doméstica e outros. O primeiro PEV está em processo de licitação e será instalado no Jardim Madrid.
A secretária de Infraestrutura, Maria Lígia Guedes, explica que os materiais transformados na Usina de Reutilização de Resíduos de Construção e Demolição serão fundamentais para a recuperação de estradas rurais e vias urbanas. “São mais de 350 km apenas de estradas rurais em Maringá e todos os resíduos serão processados na usina para a manutenção das vias. Com isso, além de economizar com o alto custo da destinação correta, vamos garantir um novo tipo de pavimento ecológico e facilitar o deslocamento na região rural”, disse.
As estradas rurais Hiller e Paquito serão as primeiras recuperadas com o novo tipo de material sustentável.
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